A volta do 'efeito Orloff'
O congelamento de preços decretado pelo presidente da Argentina, Mauricio Macri (foto), tem tudo para não dar certo, segundo os manuais de economia e a experiência histórica - inclusive a do Brasil. Mas para a oposição ao ministro da Economia, Paulo Guedes, já deu certo. Macri foi eleito personificando o liberalismo econômico que iria acabar...
O congelamento de preços decretado pelo presidente da Argentina, Mauricio Macri (foto), tem tudo para não dar certo, segundo os manuais de economia e a experiência histórica - inclusive a do Brasil.
Mas para a oposição ao ministro da Economia, Paulo Guedes, já deu certo. Macri foi eleito personificando o liberalismo econômico que iria acabar com a inflação e o déficit fiscal que herdou de Cristina Kirchner.
Agora que tomou a medida mais intervencionista possível em um sistema de preços, partidos como o PT, PCdoB e PSOL vão usar a Argentina como argumento para criticar as medidas liberais tentadas por Guedes no Brasil, como a reforma da Previdência, dizendo que o país vai acabar igual ao vizinho.
É a volta do "efeito Orloff", expressão inspirada em uma velha propaganda de vodka, e que denomina o discurso de que o que acontece na Argentina é o que acontecerá no Brasil amanhã.
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Comentários (10)
RAFAEL
2019-04-22 10:21:00A cada posicionamento político que esse grupo vem tomando, fica claro que seus atuais dirigentes estão cada vez mais dobrando a aposta, ao invés de avaliarem a recente experiência até aqui exitosa de nossos queridos irmãos de além-mar.
Flávio
2019-04-22 09:17:28fora Argentina!
Luiz
2019-04-22 08:10:37A Argentina tende a não Dar certo, porque lá há peronistas demais. Pena que Aqui também...
Luiz
2019-04-21 21:33:18A Argentina bem que podia pedir pra ser anexada pelo Chile... crescimento de 4% ao ano, contas em dia... adoro o Chile, considero-o o país mais bem administrado da AL.
Massaaki
2019-04-21 18:58:39Não corremos esse risco nem da Grécia, muito menos da venezuelização ou cubanização. O risco é o contrário: de exagerar na potência fiscal. Pra quê R$ 1,4 Trilhão?! E por quê censurar a divulgação dos dados base da previdência????
Bruno
2019-04-21 16:52:38Nossa grande vantagem foi ter tirado a anta do poder, com o controle da inflação e juros mais baixos, tudo fica mais fácil. Inflação na Argentina já superava 50% a mais de 5 anos.
JOSHUA
2019-04-21 16:40:23Uma Argentina na lona econômica será muito ruim para o Brasil, cuja economia está parada (o mês de Abril está sendo muito ruim, segundo amigos empresários). Uma Argentina na lona política com Kirchner será pior ainda, com efeito contaminante. No Uruguay uma candidata da esquerda (governista) é a favorita, mais do mesmo Jose Mujica. Sinais ruins esses. Tudo isso fortaleceria a Venezuela de Maduro, já blindada pelos russos.
JOSHUA
2019-04-21 15:50:44O papo dos petralhas é indigente, como eles. O grande problema é que, se Macri fracassar, ele perde a eleição em Outubro, com chance de entrar a Kirchner; aí é que porca (sem trocadilho) irá torcer o rabo. A parte tudo isso, a Argentina é nosso 3o parceiro comercial. Se está ruim hoje, nós já estamos sofrendo. Se piorar, sofreremos mais. E, diga-se de passagem, o governo JB está parado no porto, à espera de que uma boa maré e um bom vento possam por sua nau a caminho; para onde, não sabemos.
Jorge
2019-04-21 14:00:46Cê acha que a bancada da chupeta vai perder essa oportunidade?! Essa vagabundalha tá se lixando para o País e para o povo. O que eles querem é manter a boquinha que anda escassa Reformas Estruturantes JÁ!!! GUEDES E MORO NELES!!!
Rogério
2019-04-21 13:21:07comentário mais sem noção....