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Nomeada por Ricardo Barros, Regina Célia diz não o conhecer

Servidora de carreira do Ministério da Saúde desde 1995 e fiscal do contrato de compra da Covaxin, Regina Célia Silva Oliveira (foto) afirmou nesta terça-feira, 6, à CPI da Covid que jamais ascendeu a cargos de confiança por indicações políticas. A funcionária pública alegou ainda não conhecer o deputado federal Ricardo Barros, que a nomeou...

Crusoé
2 minutos de leitura 06.07.2021 11:55 comentários 4
Regina Célia

Servidora de carreira do Ministério da Saúde desde 1995 e fiscal do contrato de compra da Covaxin, Regina Célia Silva Oliveira (foto) afirmou nesta terça-feira, 6, à CPI da Covid que jamais ascendeu a cargos de confiança por indicações políticas.

A funcionária pública alegou ainda não conhecer o deputado federal Ricardo Barros, que a nomeou para um posto de Direção e Assessoramento Superior em dezembro de 2018, à época em que comandava a pasta, na gestão Michel Temer.

"A minha nomeação em todos os cargos foi unicamente por razões técnicas. Eu não tive nenhum patrocínio, não conheço nenhum político que possa ter intervindo na minha nomeação", disse.

O relator da comissão, Renan Calheiros, então, pediu um histórico da evolução da servidora em cargos do ministério. Regina Célia teve dificuldades em lembrar o cargo exercido na gestão Barros e o mencionou somente após a insistência dos senadores.

"Eu tinha um cargo de [Direção e Assessoramento Superior] DAS 2 e fui nomeada no DAS 1. É um DAS inferior ao que eu tinha à época", relatou. Questionada sobre as ligações com Barros, a servidora foi sucinta: "Não tenho ligação alguma. Não o conheço. Sei quem é porque é uma figura pública, mas não o conheço".

A CPI convocou Regina Célia a prestar depoimento após o servidor Luis Ricardo Miranda afirmar que a servidora deu prosseguimento ao contrato firmado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, representante da Bharat Biotech em território nacional, mesmo após alertas do setor de Importação sobre indícios de corrupção em notas fiscais dos medicamentos.

As irregularidades englobavam, por exemplo, a previsão de um pagamento antecipado de 45 milhões de dólares à Madison Biotech, offshore ligada à Bharat e sediada em Cingapura, cujo nome não consta do acerto. A nota fiscal ainda estabelecia uma entrega de doses inferior à descrita em contrato.

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Comentários (4)

PAULO

2021-07-06 18:58:09

Em todos os meus trabalhos como gestor, eu conhecia a minha equipe inteira. Algumas vezes eram dezenas, outras na casa de centenas de colaboradores. Quantos se reportam ao Ministro da Saúde? Centenas? Milhares? Quando uma servidora como essa, mesmo tendo ascendido no órgão, externa não conhecer o Ricardo Barros, gera muito mais dúvidas. Parece algo proposital não haver interação, exatamente por preverem situações como essa do Esquema das Vacinas.


Nilson

2021-07-06 14:37:53

Onde ha fumaça ha fogo.


Jurandir Rafael da Silva Filho

2021-07-06 13:59:41

Nesse angu tem caroço.


MARCOS

2021-07-06 12:01:51

Servidora patriota. Baixou de cargo por desejo próprio, ganhando menos, puxa servidora!!! Ah, se todos fossem iguais a você, que maravilha seria.


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