Não é coincidência, Sâmia Bomfim
A deputada do PSOL disse na semana passada que seguirá na "luta até que a Palestina seja livre do rio ao mar"
Se existe nazismo na sociedade atual, ele não está nas imagens congeladas do bilionário Elon Musk, mas nas falas dos políticos que pedem a expulsão de judeus.
Nesta terça, 21, a deputada Sâmia Bomfim, do PSOL, publicou um vídeo na rede X com a frase "Não é coincidência, nunca foi".
No vídeo, enquanto o presidente dos Estados Unidos Donald Trump (foto) anuncia seus decretos sobre instituir uma política oficial para os gêneros masculino e feminino e sobre declarar uma emergência nacional na fronteira sul, com o México, aparecem imagens em que Elon Musk e Steve Bannon surgem com o braço esticado.
"Meu coração vai para vocês"
Nesse mesmo dia, a imagem de Musk com o braço erguido, durante um discurso na Capital One Arena, foi criticada por políticos de esquerda como sendo uma referência ao nazismo.
Mas Musk não fez qualquer referência ao nazismo.
A foto foi congelada e tirada do contexto.
O que Musk disse foi: "Eleições vêm e vão. Algumas eleições são importantes, mas esta vitória realmente importa. E eu só que dizer 'obrigado' por fazer isso acontecer. Obrigado. Meu coração vai para vocês. É graças a vocês que o futuro da nação está garantido".
Musk tampouco deu qualquer declaração denegrindo ou atacando os judeus.
Do rio ao mar
Na quarta, 15 de janeiro, Sâmia Bomfim publicou uma mensagem festejando a assinatura de um acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
"Cessar-fogo assinado! Viva a resistência do povo palestino. Agora seguiremos em luta até que a Palestina seja livre do rio ao mar!", escreveu Sâmia.
A frase tem dois problemas graves.
Primeiro, fala em "resistência do povo palestino", ignorando os ataques terroristas do Hamas contra judeus em Israel, no dia 7 de outubro de 2023.
Em segundo lugar, pede uma Palestina livre do rio ao mar.
A expressão é comumente usada pelos terroristas e implica na expulsão de todos os judeus do rio Jordão até o Mar Mediterrâneo.
Truques sujos
Nesta terça, 21, Musk se defendeu da acusação de ter realizado uma saudação nazista nas redes sociais.
"Francamente, eles precisam de truques sujos melhores. O ataque 'todo mundo é Hitler' é tão cansativo", escreveu no X.
Leia em O Antagonista: Musk nazista? O duplo padrão moral da esquerda ataca outra vez
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