Na Previdência, é preciso primeiro convencer os aliados
Ainda há a possibilidade de o atual Congresso votar a Reforma da Previdência em novembro, tirando do novo presidente o encargo de lidar com uma discussão espinhosa. Mas caso não seja possível, o novo mandatário, seja Jair Bolsonaro, do PSL, ou Fernando Haddad, do PT, terá de começar negociando com próprios aliados. Há resistência contra...
Ainda há a possibilidade de o atual Congresso votar a Reforma da Previdência em novembro, tirando do novo presidente o encargo de lidar com uma discussão espinhosa. Mas caso não seja possível, o novo mandatário, seja Jair Bolsonaro, do PSL, ou Fernando Haddad, do PT, terá de começar negociando com próprios aliados.
Há resistência contra a reforma na equipe dos dois, segundo reportagem de O Estado de S. Paulo. Na tropa de Bolsonaro, tanto o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que pode ir para a Casa Civil, quanto Major Olimpio, eleito para o Senado pelo PSL em São Paulo, uniram-se ao PT para bombardear a fracassada tentativa de reforma na gestão Temer.
Haddad já falou em equilibrar as contas do governo publicamente e admite debater mudanças na Previdência, mas terá primeiro de convencer os companheiros sindicalistas e economistas do partido, que defendem outras soluções para o déficit no regime de financiamento das aposentadorias.
A nova bancada do Congresso apresentará uma dificuldade extra, lembra o economista Pedro Fernando Nery, consultor legislativo do Senado, na reportagem: os eleitos egressos das Polícias Militares. Historicamente, eles são contra mexer na Previdência.
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Comentários (4)
Ângelo
2018-10-09 13:48:07Vamos primeiro colocar ORDEM em nossa casa. Todos sabemos que vai se discutir reforma da Previdência à luz das primeiras providências que já estão prometidas pelo Capitão: Pagamento, ainda que parcelado, das dívidas dos grandes junto ao sistema previdenciário, como exemplo: Banco do brasil, Bradesco, CEF, Friboi, Vale, Marfrig, JBS, Rede Globo, Gazeta Mercantil, Rede Globo. BOLSONARO Presidente/Mourão Vice.
Leandro
2018-10-09 12:09:31Militares não querem mexer em privilégios. Qual a surpresa? Ah, e os políticos estão sim inclusos na proposta de reforma de Temer.
Massaaki
2018-10-09 12:02:57Eles são contra a reforma do Temer, não contra a ideia de reforma.
Eduardo
2018-10-09 10:18:06Esses políticos não entendem. Antes de chegar nos últimos tem que passar pelos primeiros. O exemplo de sacrifício tem que vir de cima pra qualquer reforma previdenciária ser legítima. Como pode um deputado aponsentar-se com salário integral com 8 anos de contribuição?