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    Na ONU, presidente sírio denuncia Assad e pede fim das sanções

    Em discurso na Assembleia-Geral, Ahmed Al-Sharaa se apresenta como estadista e pede apoio internacional à reconstrução do país

    Redação Crusoé
    4 minutos de leitura 24.09.2025 15:21 comentários 1
    Foto: Ahmed al-Sharaa. Reprodução.
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    O presidente da Síria, Ahmed Al-Sharaa (foto), discursou na Assembleia-Geral da ONU nesta quarta, 24.

    Esse foi o primeiro discurso do líder do grupo terrorista Hay'at Tahrir al-Sham (HTS) no organismo internacional, desde a deposição do ditador Bashar Assad.

    A presença de Sharaa de terno e gravata, como um estadista, remete ao discurso de Che Guevara na ONU, em 1964.

    Na ocasião, o revolucionário criticou a invasão da Baía dos Porcos e a crise dos mísseis.

    Acusações ao regime Assad

    Sharaa abriu seu discurso com acusações ao regime anterior, culpando Assad pela morte de mais de um milhão de sírios.

    "Mas a Síria, por sessenta anos, caiu sob o domínio de um regime tirânico que ignorou o valor da terra que governava e oprimiu um povo bondoso e pacífico. Nosso povo suportou opressão, tirania e privação por longos anos, até que se levantou exigindo liberdade e dignidade — apenas para ser recebido com assassinatos, tortura, incêndios, estupros e deslocamentos forçados

    O regime anterior travou uma guerra contra nosso povo usando os instrumentos mais vis do assassinato e da tortura: bombas de barril, armas químicas, execuções sumárias, tortura em prisões, deslocamento forçado, incitação ao sectarismo e ao conflito étnico, e até mesmo o uso de drogas como arma contra nosso povo e o mundo."

    Ele criticou o uso sistemático de armas químicas e afirmou que o povo "não teve escolha" a não ser uma mobilização para uma "rápida operação militar".

    A guerra durou pouco mais de 40 dias, culminando na fuga de Assad para a Rússia.

    "Foi uma operação cheia de misericórdia, bondade, perdão e reconciliação. Uma campanha militar que não causou deslocamentos e não matou civis, coroada com uma vitória sem vingança ou inimizade", disse.

    Unidade nacional

    Sharaa reforçou a narrativa de que o povo sírio permanece unido, apesar das tentativas de incitar o sectarismo e a fragmentação interna.

    Nos últimos meses, o país registrou guerras envolvendo milícias pró-Assad, alauítas, drusos e curdos.

    "A conquista única da Síria e a união popular levaram alguns a tentarem reacender o sectarismo e o conflito interno, buscando novamente a divisão e a fragmentação. Mas o povo sírio teve consciência suficiente para impedir uma nova catástrofe, recusando-se a retornar à velha realidade de destruição."

    Ele mencionou a criação de comissões de apuração de fatos e o acesso concedido a organismos internacionais para investigar os eventos recentes.

    Sharaa também se comprometeu a levar à Justiça os responsáveis por crimes cometidos durante o período de repressão.

    Críticas a Israel

    O presidente sírio também aproveitou o discurso para anunciar supostas "ameaças israelenses" contra o seu país.

    "Enquanto isso, as ameaças israelenses contra nosso país não cessaram desde o dia 8 de dezembro até hoje. As políticas de Israel contradizem a posição internacional de apoio à Síria e ao seu povo, explorando nosso momento de transição e ameaçando toda a região com novos ciclos de conflito cujo fim ninguém pode prever.

    Ele afirmou que a Síria tem respondido com diálogo e diplomacia, reiterando o compromisso com o Acordo de Desengajamento de 1974, que estabelece limites e regras entre as forças sírias e israelenses nas Colinas de Golã.

    Fim das sanções

    Sharaa pediu o fim imediato de todas as sanções internacionais contra a Síria, alegando que elas punem o povo e comprometem a reconstrução nacional.

    O governo Trump, em maio, oficializou o alívio imediato das sanções econômicas aplicadas sobre o páis.

    A decisão ocorreu após um encontro entre o presidente americano e Sharaa, na Arábia Saudita.

    "Por meio de intensa atividade diplomática, a Síria restaurou suas relações internacionais, formou parcerias regionais e globais e conquistou a revogação gradual da maioria das sanções. Agora pedimos a revogação total dessas sanções, para que não voltem a aprisionar o povo sírio nem a lhes roubar a liberdade mais uma vez."

    Leia mais: Por que drusos, beduínos e o exército entraram em confronto na Síria?

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    Carlos Renato Cardoso Da Costa

    2025-09-24 15:38:14

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