Musk leva nota da comunidade ao ameaçar processar Apple
Bilionário reclamou de ausência do aplicativo do Grok na seção "Essencial" da Apple Store e insinuou favorecimento à OpenAI

Elon Musk (foto) indicou, na noite de segunda-feira, 11, que irá processar a Apple. A ameaça foi feita em seu perfil no X, rede social do próprio bilionário sul-africano, mas a mensagem foi sinalizada por uma nota da comunidade da rede social como enganosa.
"A Apple está se comportando de uma maneira que torna impossível para qualquer empresa de IA além da OpenAI alcançar o primeiro lugar na App Store, o que é uma violação antitruste inequívoca. A xAI tomará medidas legais imediatas", disse o CEO da Tesla, que costuma celebrar seus produtos digitais sempre que eles alcançam o topo das listas de download.
Uma nota da comunidade destacou, contudo, que "em janeiro de 2025, o DeepSeek alcançou o primeiro lugar geral na App Store" e "há apenas um mês, em 18 de julho de 2025, o Perplexity também alcançou o primeiro lugar geral na App Store da Índia".
Esses dois eventos ocorreram "após o anúncio da parceria OpenAI-Apple em 10 de junho de 2024", finalizou a nota, em resposta a ilações feitas por seguidores de Musk a partir de sua postagem inicial.
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"Ei, Apple App Store"
O bilionário seguiu com a reclamação em outro post:
"Ei, Apple App Store, por que você se recusa a colocar X ou Grok na sua seção "Essencial" quando X é o aplicativo de notícias número 1 do mundo e Grok é o número 5 entre todos os aplicativos? Você está fazendo política? O que está acontecendo? Mentes curiosas querem saber."
O dono do X voltou a se concentrar publicamente em suas empresas após curta, mas intensa, passagem pelo governo Donald Trump, no qual chefiou o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) por pouco mais de quatro meses.
A participação do bilionário no governo americano terminou em um ruidoso desentendimento público, no qual Musk chegou a acusar Trump de estar nos arquivos de Epstein, o falecido investidor acusado de manter redes de exploração de menores, para, depois, voltar atrás na acusação e deixar de palpitar sobre a política americana.
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