"Muito depende dos EUA", diz Zelensky sobre fim de ataques russos
Presidente ucraniano pediu apoio de países parceiros contra bombardeios da Rússia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (foto), afirmou que a Rússia "não aliviará" a pressão sobre o país e alertou os parceiros sobre ataques aéreos iminentes.
Em postagem no X, Zelensky pediu intervenção dos Estados Unidos junto a Moscou para que interrompam os bombardeios durante as negociações em curso.
"Devemos estar cientes de que a Rússia não aliviará a pressão sobre a Ucrânia. Nestes dias e semanas, é essencial levar muito a sério os alertas de ataques aéreos e todas as ameaças semelhantes. Sabemos exatamente com quem estamos lidando e todas as ordens necessárias foram emitidas dentro da Força Aérea e em todos os outros componentes das Forças de Defesa e Segurança da Ucrânia. Vamos reagir.
E seria justo que todos os nossos parceiros – especialmente o lado americano – levassem em consideração a ameaça que seus próprios serviços de inteligência também identificam. Se houver negociações, se houver um engajamento construtivo, se realmente estivermos pondo fim à guerra, então não deve haver mísseis, nem ataques maciços contra a Ucrânia, contra o nosso povo. Isso pode, de fato, ser garantido por aqueles que são realmente fortes no mundo. E muito depende dos Estados Unidos. A Rússia começou esta guerra, e é a Rússia que deve terminá-la. Estamos criando as condições necessárias para isso por meio do diálogo com nossos parceiros."
Trump otimista
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu nesta segunda-feira, 24, às notícias vindas de Genebra, onde EUA e Ucrânia discutem o plano de paz apresentado pelo seu governo na semana passada.
"Será mesmo possível que grandes progressos estejam sendo feitos nas negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia??? Não acredite até ver, mas algo bom pode estar acontecendo. DEUS ABENÇOE A AMÉRICA!”, escreveu o presidente americano na rede Truth Social.
Andriy Yermak, chefe de gabinete de Volodymyr Zelensky e líder da delegação ucraniana, classificou no domingo, 23, a primeira sessão de negociações com a delegação americana como “muito produtiva”
“Fizemos progressos significativos e estamos avançando rumo a uma paz justa e duradoura. O povo ucraniano merece e deseja essa paz mais do que ninguém.”
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse, em entrevista coletiva, acreditar num consenso.
“Então, havia alguns obstáculos – nenhum deles insuperável. Posso afirmar que os itens que ainda estão pendentes não são insuperáveis, apenas precisamos de mais tempo do que temos hoje. Acredito sinceramente que conseguiremos.”
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