Ministro do STF chama 'gabinete do ódio' de 'associação criminosa'
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes (foto) afirma que as investigações da Polícia Federal no inquérito sobre supostos ataques a integrantes da corte apontam para a "real possibilidade de existência" do chamado "gabinete do ódio" e afirma que o grupo integra uma "associação criminosa". "Gabinete do ódio" é como é conhecido uma...
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes (foto) afirma que as investigações da Polícia Federal no inquérito sobre supostos ataques a integrantes da corte apontam para a "real possibilidade de existência" do chamado "gabinete do ódio" e afirma que o grupo integra uma "associação criminosa".
"Gabinete do ódio" é como é conhecido uma espécie de "puxadinho" do Palácio do Planalto integrado por servidores ligados ao vereador Carlos Bolsonaro, filho 02 do presidente, que operam nas redes sociais - o parlamentar não foi alvo das buscas e seu nome não consta na decisão que as autorizou.
O termo foi mencionado em depoimento de parlamentares que chegaram a apoiar o presidente, mas que hoje estão na oposição. Entre eles, a deputada Joice Hasselman, do PSL, e Alexandre Frota, do PSDB.
Em depoimento, o deputado Heitor Freire, do PSL, chega a citar nomes dos integrantes do "gabinete do ódio", como os assessores especiais da Presidência Matheus Sales, Mateus Matos Diniz e Tercio Arnaud Tomaz.
Segundo Alexandre, o "gabinete do ódio" seria dedicado à "disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática".
"As informações até então acostadas aos autos, inclusive laudos técnicos, vão ao encontro dos depoimentos dos deputados federais ouvidos em juízo, que corroboram a suspeita da existência dessa associação criminosa", escreve.
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