Milei é mais popular que Lula
Desaprovação do petista atingiu recorde de 53%, segundo pesquisa da AtlasIntel em parceria com a Bloomberg

A pesquisa Latam Pulse, feita pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, e divulgada nesta sexta, 7, mostra que o presidente argentino Javier Milei tem uma aprovação maior que a do presidente Lula.
Milei é aprovado por 47% dos argentinos e reprovado por 48%.
Lula é aprovado por 46% dos brasileiros e reprovado por 53%.
É a maior desaprovação do presidente brasileiro em seu terceiro mandato.
A diferença entre os dois países aumenta quando se olham os dados sobre avaliação do governo.
O governo de Milei é aprovado por 44% e reprovado pro 44%. É uma situação ainda confortável, em que o número de pessoas que gostam do governo iguala o daqueles que não gostam.
No Brasil, a situação é mais periclitante.
Cerca de 51% dos brasileiros desaprovam o governo Lula, e apenas 38% aprovam.
Gastos públicos
Milei fez campanha com uma motosserra, prometendo cortar os gastos públicos para conter a inflação.
Na Casa Rosada, cumpriu com o que tinha prometido.
A medida tem sido apoiada pelos argentinos, apesar de levar a cortes de investimentos sociais e a demissões na máquina pública.
Milei já demitiu 38 mil funcionários.
Ainda assim, cerca de 50% dos argentinos concordam com a ideia de que "é preferível diminuir os gastos do governo para não aumentar impostos".
Outros 18% discordam.
A AtlasIntel também perguntou o que os argentinos pensam da afirmação: "O Estado precisa respeitar um teto de gastos para evitar o endividamento futuro, mesmo se for necessário reduzir os gastos sociais".
Cerca de 43% concordaram e somente 24% discordaram.
Líder com a melhor imagem no país
Em uma lista de líderes argentinos, Milei é o que tem a melhor imagem.
Cerca de 45% dizem ter uma imagem positiva do presidente, enquanto 50% falam ter imagem negativa.
A ex-presidente peronista Cristina Kirchner fica em segundo lugar, com 36% de imagem positiva e 55% de negativa.
Primeiro presidente feminista
Quem aparece na lanterna é o ex-presidente Alberto Fernández, também peronista.
Oito em cada dez argentinos têm uma imagem negativa dele.
Em fevereiro, Fernández foi indiciado pelos crimes de lesões leves agravadas por violência de gênero, lesões graves e ameaças coercitivas a ex-primeira-dama Fabiola Yañez.
Ele se autodenominava "o primeiro líder feminista do país".
O processo é referente a dois episódios específicos de violência: um soco no olho direito da ex-esposa, ocorrido entre a noite de 21 de junho e a madrugada de 22 de junho de 2021, e um episódio em que ele agarrou o braço direito de Fabiola Yañez com força, provocando uma lesão que resultou em um hematoma.
Ambos os episódios de violência doméstica ocorreram na suíte da Quinta de Olivos, residência oficial do presidente da Argentina.
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