Mendonça é sorteado para relatar notícia-crime contra Nikolas Ferreira
O ministro do STF André Mendonça será o relator da notícia-crime apresentada contra o deputado Nikolas Ferreira (PL, foto) por suposta fala transfóbica no plenário da Câmara no Dia da Mulher, na última quarta (8). A escolha foi feita por sorteio. Como mostramos, no mesmo dia, parlamentares acionaram o STF contra o deputado bolsonarista, que...
O ministro do STF André Mendonça será o relator da notícia-crime apresentada contra o deputado Nikolas Ferreira (PL, foto) por suposta fala transfóbica no plenário da Câmara no Dia da Mulher, na última quarta (8). A escolha foi feita por sorteio.
Como mostramos, no mesmo dia, parlamentares acionaram o STF contra o deputado bolsonarista, que vestiu uma peruca amarela e disse que "se sentia uma mulher" e que "as mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres". Cinco deputados e um senador que assinaram a representação alegam que Nikolas cometeu transfobia.
"Muito embora as falas do deputado tenham sido proferidas dentro da Câmara dos Deputados, não é o caso de aplicar-se a elas o véu da imunidade parlamentar", argumentam na notícia-crime, encabeçada pela deputada Tabata Amaral (PDT-SP) e pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). Uma das duas deputadas trans da atual legislatura, Duda Salabert (PDT-MG), também assina a queixa.
Nas redes sociais, Nikolas negou que sua fala tenha sido transfóbica. "Defendi o direito das mulheres de não perderem seu espaço nos esportes para trans - visto a diferença biológica - e de não ter um homem no banheiro feminino. Não há transfobia em minha fala. Elucidei o exemplo com uma peruca (chocante). O que passar disso é histeria e narrativa", afirmou o parlamentar.
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Comentários (2)
Luiz
2023-03-10 18:54:29Ele exerceu o direito ao contraditório. Ou, depois da criação de uma lei, ela não pode ser criticada. O congresso é o fórum pra isso. Ou não?
Manoel Gonçalves
2023-03-10 12:25:29os deputados que assinam a notícia-crime querem apenas agitar as massas, você vê pelos os parlamentares que assinaram essa peça são de pouca expressividade, mostrando que até os caciques canhotos sabem que existe um artigo 53 da CFRB que garante o direito do deputado mineiro usar o parlamentar para "parler", não obstante, a fala do deputado "denunciado" é extremamente pertinente, é necessário proteção de direitos para as mulheres XX, diante da ameaça de mulheres XY