Martín Vizcarra retorna ao Peru antes da posse de Bolsonaro
O presidente do Peru, Martín Vizcarra (foto), foi obrigado a voltar a Lima antes da posse de Jair Bolsonaro. Isso porque o procurador-geral do país, Pedro Chávarry, aproveitou a viagem do presidente para demitir dois promotores que estavam tocando processos contra a corrupção: Rafael Vela, que estava no comando da Lava Jato peruana, e José Domingo...
O presidente do Peru, Martín Vizcarra (foto), foi obrigado a voltar a Lima antes da posse de Jair Bolsonaro.
Isso porque o procurador-geral do país, Pedro Chávarry, aproveitou a viagem do presidente para demitir dois promotores que estavam tocando processos contra a corrupção: Rafael Vela, que estava no comando da Lava Jato peruana, e José Domingo Pérez, que estava no encalço de Keiko Fujimori e do ex-presidente Alan García.
Em Lima, manifestantes saíram às ruas na noite do dia 31, em pleno réveillon, para protestar contra as demissões. Chávarry, o procurador-geral, já esteve envolvido em denúncias de compra de influência no Judiciário e foi acusado de encobrir casos e protelar investigações.
Na luta contra a corrupção, Vizcarra sabe que não pode dar bandeira e que parte do imbróglio está dentro do Judiciário. No Twitter, ele afirmou: "Expresso minha forte rejeição à demissão dos promotores encarregados dos casos mais importantes de investigação sobre corrupção. A luta frontal contra a corrupção e contra a impunidade são uma política prioritária do governo, uma necessidade inadiável e uma causa cidadã".
Com a volta inesperada de Vizcarra, serão onze —e não doze— os presidentes e premiês confirmados para a posse de Bolsonaro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (1)
Jose
2019-01-01 14:19:14Lá eles colocaram o presidente da direita para correr porque descobriram que o papo de honestidade e eficiência era tudo lorota. Agora estão tentando recuperar o tempo perdido.