María Corina denuncia nova onda de sequestros promovida pelo regime Maduro
Segundo a líder da oposição, mais de 20 pessoas desapareceram ou foram presas nos últimos três dias

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado (foto), denunciou nesta terça-feira, 22, uma nova "onda brutal de repressão" promovida pela ditadura de Nicolás Maduro.
Segundo ela, mais de 20 pessoas desapareceram ou foram presas nas últimas 72 horas.
"ALERTA MUNDIAL O regime de Maduro desencadeia uma onda brutal de repressão na Venezuela: mais de 20 pessoas desapareceram ou foram presas em 72 horas. A justiça internacional TEM A OBRIGAÇÃO de responsabilizar os perpetradores", escreveu no X.
O grupo político Comando Con Venezuela acusou o regime chavista de violar um acordo firmado, em 18 de julho, com os Estados Unidos e El Salvador para a troca de reféns políticos.
Os opositores afirmam que apenas uma mulher foi liberada, enquanto mais de 90 outras mulheres e pelo menos quatro menores seguem presos por "motivos políticos".
"Na última sexta-feira, 18 de julho, o regime de Nicolás Maduro trocou um grupo de reféns políticos estrangeiros como parte de um acordo entre os governos dos Estados Unidos e de El Salvador. Isso incluiu a libertação de um grupo de presos políticos venezuelanos que haviam sido injustamente mantidos pelo regime. Embora autoridades do regime tenham anunciado a libertação de 80 pessoas, até o momento não houve confirmação de que esse número tenha sido efetivamente alcançado. Ainda mais preocupante é o fato de que apenas uma mulher foi libertada até o momento, e nenhum menor foi liberado. De acordo com registros de organizações como o Foro Penal, Justiça, Encontro e Perdão, mais de 90 mulheres e pelo menos quatro menores permanecem presos por motivos políticos", diz trecho da postagem no X.
Segundo o Comando Con Venezuela, pelo menos 30 prisões arbitrárias foram registradas nos últimos dois meses e o regime utiliza os sequestros como "estratégia de diplomacia de reféns e punição seletiva".
Ao todo, mais de 900 pessoas seguem presas ou desaparecidas por motivos políticos na Venezuela.
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