Marco dos jogos virtuais busca incentivar setor, mais do que regular, diz autor da proposta
A proposta em debate no Congresso Nacional que pretende ser um marco legal dos jogos de fantasia virtuais — como League of Legends, Counter Strike e outros — tem como pano de fundo o incentivo à indústria nacional no setor, um mercado que já está na casa das dezenas de bilhões de reais. A análise...

A proposta em debate no Congresso Nacional que pretende ser um marco legal dos jogos de fantasia virtuais — como League of Legends, Counter Strike e outros — tem como pano de fundo o incentivo à indústria nacional no setor, um mercado que já está na casa das dezenas de bilhões de reais. A análise é do autor do projeto de lei, o deputado Kim Kataguiri (PSD-SP).
"A proposta em si é pensada mais para incentivar a indústria de jogos eletrônicos e dar segurança jurídica ao setor", disse o parlamentar. "É uma legislação bastante simples, justamente por saber que o setor pode mudar rapidamente."
Como contamos na sexta-feira, 12, o projeto agora aguarda deliberação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, e espera colocar não apenas uma definição no que são os jogos de fantasia, como garantir formação profissional e mesmo benefícios fiscais ao setor, que já tem campeonatos, premiações e atletas patrocinados.
Kim define que os jogadores virtuais são, de fato, atletas — ao contrário do que disse a ministra do Esporte, Ana Moser, no início do ano. "E a tendência é que eles se transformem em atletas mesmo", contra argumentou o parlamentar. "Eles treinam dez, 12 horas por dia. Têm acompanhamento nutricional, são pagos para isso". O deputado ainda lembrou que há propostas nas comissões da Câmara justamente para defini-los, de uma vez por todas, como atletas.
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