Ludhmila Hajjar diz que foi alvo de ameaças de morte
A médica Ludhmila Hajjar (foto), que declinou do convite de Jair Bolsonaro para assumir o comando do Ministério da Saúde, afirmou à CNN na tarde desta segunda-feira, 15, que, ao longo das últimas 24 horas, foi alvo de ameaças de morte. A cardiologista e intensivista revelou, ainda, que houve duas tentativas de invasão ao quarto...

A médica Ludhmila Hajjar (foto), que declinou do convite de Jair Bolsonaro para assumir o comando do Ministério da Saúde, afirmou à CNN na tarde desta segunda-feira, 15, que, ao longo das últimas 24 horas, foi alvo de ameaças de morte. A cardiologista e intensivista revelou, ainda, que houve duas tentativas de invasão ao quarto do hotel em que estava hospedada em Brasília.
"Eu recebi ataques, ameaças de morte que duraram a noite. Recebi tentativas de invasão em hotel em que eu estava. Fui agredida com áudios e vídeos falsos em perfis". A cardiologista declarou, no entanto, que este não foi o motivo da recusa ao convite. "Eu não tenho medo", afirmou. “Vou continuar atendendo pessoas de direita e esquerda. Isso talvez, para algumas pessoas muita radicais e que estão defendendo o discurso da polarização, é algo que me diminui", completou.
Defensora do isolamento social e da vacinação em massa da população, Ludhmila explicou que a decisão decorreu "principalmente de motivos técnicos". "Sou médica, cientista, especialista em cardiologia e terapia intensiva, tenho toda minhas expectativas em relação à pandemia. O que eu vi, o que eu escrevi, o que eu aprendi está acima de qualquer ideologia e acima de qualquer expectativa que não seja pautada em ciência", pontuou.
A médica acrescentou que o Brasil precisa de uma "liderança na Saúde, caso contrário a dívida que vai pagar será imensurável”.
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Comentários (10)
Erison
2021-03-16 18:16:39Esse jb repele gente capaz e competente
Leandro
2021-03-16 15:15:58Votei em JB e família, mas logo no início deu pra ver q as práticas da direita radical era a mesma idealizada pela esquerda radical. O liberalismo foi escanteado. JB é pior pq acha q sabe td. Td inculto acha isso. Trocou agora um capacho por outro e preparem mais covas, vamos precisar. Parabéns a Dra Ludhmila pela coragem de dizer NÃO a esse insano. MORO22
Melcia P. de Andrade
2021-03-16 09:06:43Nenhum profissional decente, participará do GENOCIDIO, promovido por Jair Messias Bolsonaro e seus filhos, de todas as mães, que se casaram com o PULHA.
EDVALDO
2021-03-15 22:05:13Parabens doutora. Deixa esses bolsonsaristas fanaticos e doidos pra lá. Eles não querem o caminho da ciência. Quantos brasileiros ainda tem que morrer para alguma coisa acontecer.?
Edmundo
2021-03-15 21:54:32Só tem doido no país todos doido atrás de tela televisão. Não acredito nesta história dela.
Góes
2021-03-15 18:47:52A senhora correu serio risco a conversa com doido e, apresentar os seus pontos de vistas, que não agradou o líder e, logo seus seguidores também não aceitam
PAULO
2021-03-15 18:42:03É admirável a coragem desta médica. Mesmo sabendo que a dra Ludjmilla tinha todos os requisitos técnicos e morais, para assumir o MS, fico aliviado dela ter declinado. Este governo virou uma curva de rio, só ficou lixo ali parado. É um desgoverno hipócrita, que usa táticas terroristas contra qualquer um, mesmo uma conceituada médica, pois tem gente desse naipe na sua gênese. Infelizmente ainda morrerá muita gente. Mas cada vez fica mais nítido, para quem quer enxergar, que precisamos mudar isso.
Roberto
2021-03-15 18:18:50A Gestapo virtual atacando como sempre.
Sinvall
2021-03-15 17:42:09Vejam quais as diferenças técnicas que fizeram a cardiologista rejeitar o cargo de ministro da saúde: máscara, aglomeração e vacina. Enquanto isso as funerárias estão adorando a evolução da pandemia.
Francisco.
2021-03-15 17:37:27Doutora Ludhmila, a Sra. Tomou a decisao6 mais certa de sua vida. Ser ministra de um imbecil ia lhe fszer sofrer, lhe desgastar. Em 22 tiraremos esse psicopata dai