Latitude#37: A maior crise institucional da história de Israel
O Latitude deste sábado (5) entrevista Michel Gherman, professor do Departamento de Sociologia, do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos e do programa de pós-graduação em história social da UFRJ, sobre a crise institucional que a coalizão do premiê Benjamin Netanyahu está provocando em Israel com sua tentativa de restringir os poderes da Suprema Corte (na...
O Latitude deste sábado (5) entrevista Michel Gherman, professor do Departamento de Sociologia, do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos e do programa de pós-graduação em história social da UFRJ, sobre a crise institucional que a coalizão do premiê Benjamin Netanyahu está provocando em Israel com sua tentativa de restringir os poderes da Suprema Corte (na foto).
Para Gherman, que é também assessor acadêmico do Instituto Brasil-Israel, a crise expõe um conflito ainda mais amplo entre dois projetos de país — um deles o da extrema direita religiosa, que ele vê como excludente e antidemocrático. Segundo ele, o debate fundamental é sobre "a cara do Estado": o que a sociedade israelense quer para seu país, que completou 75 anos de existência em 2023.
O professor avalia ainda que a provável rejeição pela Suprema Corte da parte da reforma judicial já aprovada pelo Knesset (Parlamento) provocará um impasse sem precedentes e uma insegurança jurídica que afetará as ações dos militares.
O podcast de política internacional Latitude vai ao ar às 18h deste sábado, nos canais de O Antagonista no YouTube, no Spotify e no Apple Podcasts.
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Comentários (2)
Amaury G Feitosa
2023-08-06 09:34:22Israel é uma nação milenar que acossada e perseguida no mundo inteiro resistiu e se manteve como nação livre que se impõe pela coragem e legitimidade e foi a luta jamais a submissão que construiu um Estado forte e digno.
ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES
2023-08-05 16:26:19A grande maioria do povo israelense é democrática e não religiosa. Netanyahu não é religioso mas quer restringir o poder do Knesset pois está implicado em corrupção e ourtras irregularidades. Nada tão grande como os bilhões roubados por Lula. Acredito que não vai passar essa alteração proposta por Netanyahu. Torço por isso.