Juíza pede a Moraes material de buscas contra prefeito flagrado com R$ 505 mil
A Justiça Federal em São Paulo tenta conseguir no Supremo Tribunal Federal acesso ao material obtido pela Polícia Federal durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao prefeito de Cerro Grande do Sul, Gilmar João Alba, flagrado no ano passado com 505 mil reais no aeroporto de Congonhas, em São...
A Justiça Federal em São Paulo tenta conseguir no Supremo Tribunal Federal acesso ao material obtido pela Polícia Federal durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao prefeito de Cerro Grande do Sul, Gilmar João Alba, flagrado no ano passado com 505 mil reais no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
A PF vasculhou a prefeitura e a casa de Alba em setembro de 2021, dias depois da apreensão do dinheiro, detectado pelo aparelho de raios-x do terminal aeroportuário. A ação policial foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito sigiloso que investiga o planejamento de ataques ao STF e ao Congresso Nacional no Sete de Setembro.
À época, Moraes determinou que a PF fosse às ruas diante da suspeita de que o dinheiro apreendido com Alba seria usado para o financiamento dos atos antidemocráticos. O ministro permitiu, inclusive, o acesso dos investigadores ao conteúdo dos aparelhos eletrônicos eventualmente encontrados, sobretudo aos dados armazenados na “nuvem”.
A juíza substituta da 10ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Fabiana Alves Rodrigues, quer que Moraes autorize o compartilhamento para usar as informações em outro inquérito, que apura a origem do dinheiro encontrado com Alba. Na investigação que corre na capital paulista, o prefeito poderá responder por lavagem de dinheiro - na modalidade ocultação - e crime contra o sistema financeiro nacional.
Os 505 mil reais encontrados com Alba no aeroporto estavam guardados em caixas de papelão dentro da bagagem de mão dele. Em princípio, o prefeito disse não saber quanto carregava. Depois, alegou equivocadamente que o valor chegava a 1,4 milhão de reais.
Na ocasião, o prefeito se negou a assinar o termo de depoimento, dizendo ser analfabeto. Ao se candidatar à prefeitura de Cerro Grande do Sul pelo PSL, no ano passado, porém, ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral que sabia ler e escrever.
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Comentários (5)
AVANIR
2022-01-27 02:35:37O Brasil é um celeiro de corruptos. Todos os dias temos notícias disso em todos os meios. Deviam inventar uma vacina para evitar que o "vírus" da corrupção se manifestasse em quem tem por obrigação ser honesto, ou seja, todos os cidadãos, políticos e comuns.
Sônia Adonis Fioravanti
2022-01-26 12:32:46PREFEITO COR RUPTO TAMBÉM TEM FORO PRIVILEGIADO ?? SE TEM DEVE AGRADECER AO FICHA SUJA LIRA DO PP ,POR TRANCAR O GAVETÃO JUNTO COM OS ALIADOS LÁ DROES DO CENTRÃO
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2022-01-26 10:02:46só falta o Senado que não quis enquadrar o xerife lhe conceder a ditadura perpétua como era na antiga Roma ou declarar a divindade do Xandão .. duvidem não.
Marco
2022-01-26 09:58:51São muitos escravos do dinheiro. não imaginam que poderiam revolucionar o nosso País se utilizassem para bem da comunidade.
Ana Galdino dos Santos
2022-01-26 09:12:17é dinheiro abarrotando apartamento, é dinheiro em malas nas mãos de despachantes, é dinheiro em envelopes para entregar as amásias etc. e tal. o dinheiro que seria para investir no país