Atentado a Bolsonaro: investigação sobre possíveis mandantes segue aberta, afirma delegado
Responsável pela investigação do caso Adélio Bispo, o delegado da Polícia Federal Rodrigo Morais (foto) afirmou nesta quarta-feira, 20, que ainda há uma linha de investigação "aberta" para apurar possíveis mandantes da facada desferida contra Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018. Ele prestou depoimento no âmbito do processo que investiga a tentativa interferência política do...
Responsável pela investigação do caso Adélio Bispo, o delegado da Polícia Federal Rodrigo Morais (foto) afirmou nesta quarta-feira, 20, que ainda há uma linha de investigação "aberta" para apurar possíveis mandantes da facada desferida contra Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018. Ele prestou depoimento no âmbito do processo que investiga a tentativa interferência política do presidente na corporação.
Conforme antecipou Crusoé, Morais apresentou um relatório em que concluiu que Adélio agiu sozinho, sem ajuda de terceiros. O documento especifica, no entanto, que está pendente uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a possibilidade de análise de um celular e de outros materiais apreendidos no escritório responsável pela defesa do autor da facada.
Morais explicou que apresentou pedidos de 14 medidas cautelares na investigação. Segundo o delegado, quatro se referem ao advogado de Adélio. O defensor chegou a ser alvo de busca e apreensão, mas a avaliação do material foi suspensa por ordem do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
O delegado ainda narrou detalhes de uma reunião com Bolsonaro para expor suas conclusões. Ele contou que, da parte do presidente, houve "questionamento no sentido de elucidar dúvidas, sendo que ao final, aparentemente", "reconheceu o esforço investigativo, não se mostrando insatisfeito com o trabalho realizado pela Polícia Federal".
Ele também disse que "foram relatadas ao presidente da República Jair Bolsonaro as limitações de cunho legal e jurídico para prosseguimento das investigações, tais como as decisões judiciais pendentes".
Adélio foi absolvido pela facada na Justiça Federal de Minas por ser inimputável. Ou seja, ficou atestada sua insanidade, o que o impede de ser responsabilizado. Ele é mantido preso.
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