Instituto Millenium condena decisões de Alexandre de Moraes
O CEO do Instituto Millenium, DIogo Costa, criticou as decisões recentes do ministro do STF Alexandre de Moraes (foto), como a que mandou o Telegram retirar do ar um texto enviado aos usuários contra o PL das Fake News, podem minar o debate público brasileiro e criar um ambiente de "monólogo". "As decisões recentes do...
O CEO do Instituto Millenium, DIogo Costa, criticou as decisões recentes do ministro do STF Alexandre de Moraes (foto), como a que mandou o Telegram retirar do ar um texto enviado aos usuários contra o PL das Fake News, podem minar o debate público brasileiro e criar um ambiente de "monólogo".
"As decisões recentes do Judiciário que impedem indivíduos e empresas de expressar suas opiniões sobre políticas públicas ou projetos de lei podem criar um ambiente de monólogo em vez de diálogo, minando a natureza plural e participativa de nossa democracia. O episódio desta quarta é parte de uma série de medidas que vêm intimidando a liberdade de expressão e o princípio da pluralidade, ambos fundamentais para a saúde de qualquer democracia", afirmou
Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis e mestre em Ciência Política pela Columbia University, de Nova York, Costa é mais um a alertar para esse tipo de interferência do Poder Judiciário.
“Decisões judiciais têm que ser respeitadas, como ocorreu no caso, mas é preciso refletir sobre o impacto negativo que podem ter em direitos fundamentais e na ordem social. Substituir sistemas sociais descentralizados pela centralização excessiva do controle sobre o discurso público fragiliza o tecido social, com consequências perigosas para as instituições”, concluiu.
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Comentários (2)
Laércio
2023-05-15 12:54:26Texto perfeito, com o qual concordo integralmente.
Amaury G Feitosa
2023-05-15 11:17:22Num Estado apodrecido onde os poderes institucionais só enxergam seus bolsos e o butim assaltado ao erário sob emendas imorais temos o nosso Luiz XIV com seu célebre ... L'Etat c'est moi ..... e diante a covardia nacional ignorante e insana é o que merecemos.