Instigado por ala ideológica, Bolsonaro avalia processar Celso de Mello
Instigado por integrantes da ala ideológica do governo, o presidente Jair Bolsonaro avalia processar o ministro Celso de Mello (foto), do Supremo Tribunal Federal, por abuso de autoridade. O argumento seria o de que o decano da corte cometeu o crime ao liberar trechos do vídeo da reunião de 22 de abril que não têm...
Instigado por integrantes da ala ideológica do governo, o presidente Jair Bolsonaro avalia processar o ministro Celso de Mello (foto), do Supremo Tribunal Federal, por abuso de autoridade.
O argumento seria o de que o decano da corte cometeu o crime ao liberar trechos do vídeo da reunião de 22 de abril que não têm relação com o inquérito que apura a intervenção de Bolsonaro na Polícia Federal.
No fim de semana, o presidente chegou a postar em suas redes sociais o artigo 28º da lei, que trata como crime "divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir".
A tese de processar Celso de Mello é defendida por auxiliares de Bolsonaro como Arthur Weintraub, assessor especial da Presidência e irmão do ministro da Educação, Abraham Weintraub.
O titular do MEC é um dos personagens citados no inquérito, por ter defendido, na reunião, a prisão de ministros do Supremo. “Por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”, disse.
As buscas e apreensões realizadas nesta quarta-feira, 27, pela Polícia Federal em residências e escritórios de defensores e aliados do presidente aumentaram ainda mais a irritação da ala ideológica com o Supremo.
As diligências foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes com base no chamado "inquérito do fim do mundo", que apura supostas ameaças a ministros do STF e que censurou Crusoé em abril de 2019.
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