Homenageados por Flávio e chefes de milícia
Na operação contra a mais antiga milícia do Rio de Janeiro realizada nesta terça-feira, 22, dois dos alvos foram homenageados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a pedido do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (foto). O senador eleito e filho do presidente Jair Bolsonaro sempre teve uma atuação próxima da polícia e tentou prestigiar...
Na operação contra a mais antiga milícia do Rio de Janeiro realizada nesta terça-feira, 22, dois dos alvos foram homenageados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a pedido do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (foto). O senador eleito e filho do presidente Jair Bolsonaro sempre teve uma atuação próxima da polícia e tentou prestigiar agentes que considerava terem feito trabalhos relevantes pela segurança do estado.
Adriano Magalhães da Nóbrega recebeu duas honrarias, inclusive a mais alta concedida pelo Legislativo fluminense, a medalha Tiradentes, ainda como capitão do Bope, o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, em 2005. O tenente da reserva da PM Ronald Paulo Alves Pereira recebeu uma menção honrosa em 2004.
Nóbrega, conhecido como "capitão Adriano" ou "Gordinho", está foragido, e Pereira, conhecido como "maj Ronald" ou "Tartaruga", já foi preso na Operação Os Intocáveis, deflagrada na manhã de hoje pela Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Magalhães e Pereira são líderes da organização criminosa investigada, ao lado de Maurício Silva da Costa, conhecido como "Maurição", "Careca", "Coroa" ou "Velho".
A operação se baseia em escutas telefônicas e denúncias anônimas que levaram a descoberta de atos de grilagem, construção, venda e locação ilegais de imóveis, receptação de carga roubada, extorsão e agiotagem, entre outros crimes atribuídos à milícia com atuação na Zona Oeste do Rio.
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Comentários (10)
Cláudia
2019-01-23 14:30:37A homenagem aconteceu há pelo menos 13 anos!
Raquel
2019-01-23 11:13:38A imprensa tá forçando a barra.. vcs também, Crusoé.. isso ai foi há uma década atrás.. ele nem podia imaginar q o cara era miliciano.. até pq ele nem devia ser ainda! Não forcem!
Luis
2019-01-23 06:08:42Jornalismo de 5° categoria, infelizmente a Crusóe caiu no mais do mesmo. jornalismo estilo UOL que faz uma manchete sensacionalista para atrair leitores, isso é covardia e desonestidade. Eu já cancelei a minha assinatura, mas como é venda casada de 1 ano, ainda tenho que pagar até o final. Triste. A matéia é desonesta pois passa a impressão que o policial envolvido na mílicia ganhou as honrarias depois que descobriram o fato dele pertencer a organização criminosa.
Patrícia
2019-01-22 21:54:27Pelo amor de Deus ... é falta de serviço ou matéria paga mesmo ? Cancelando minha assinatura...
Elvis
2019-01-22 20:36:34Toma no cú Crusoé, tô pagando saporra para ler notícias tipo Globo e Foice de SP? Daqui a pouco vou ler notícia que Bolsonaro elogiou um colega quando tinha 8 anos e hoje foi descoberto que o cara é tarado, porra meu!!!
Marcos
2019-01-22 17:46:57Nem a PMRJ sabia que esses militares eram bandidos . Porque se soubesse esses militares já não estariam na corporação há muito tempo..
Márcia
2019-01-22 15:18:18Aguardando Depoimento do Sr Queiroz ...
Cirval
2019-01-22 14:46:09Pois é, a verdade vos libertará. Dito e feito. Agora o Flávio quer se defender dizendo que querem atingir o presidente. Nada disso. Sai desse encosto, Flávio! Você tem que se defender sozinho das escolhas que fez. Tire o seu pai do seu problema. Em vez de dizer que estará retirando as medalhas que concedeu aos bandidos, fica dando evasivas como se todos fossem trouxas. O destinatário de uma medalha, antes de ser escolhido, tem que ser primeiro decifrado. Que senador será agindo assim? Renan?
Sarita
2019-01-22 14:46:01Mais o que é isso? Sugestão de pauta para a revista: Sugiro que publiquem a vida pregressa de todos os novos eleitos desde o jardim da infância.É relevante e o povo quer saber.
Flavia
2019-01-22 13:49:07A homenagem aos mencionados policiais foi concedida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, não por Flavio Bolsonaro.