Hamas fala em entregar corpos da família Bibas
Entre eles estão as crianças Ariel, que tinha 4 anos no dia atentado, e Kfir, de apenas 9 meses
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O grupo terrorista Hamas afirmou nesta terça, 18, que irá entregar os corpos da família Bibas.
O pai da família, Yarden Bibas, foi libertado no dia 1º de fevereiro.
Sua esposa Shiri e duas crianças, Ariel, que tinha quatro anos no atentado, e Kfir (foto), que tinha apenas nove meses, também foram sequestradas durante a invasão de 7 de outubro de 2023.
Os corpos dos três serão entregues na próxima quinta, 20 de fevereiro.
Além deles, mais um corpo será entregue na quinta.
Separação
Na Faixa de Gaza, o pai Yarden foi separado do resto da família.
A família Bibas afirmou nesta terça, 18, aos jornais israelenses que foram avisados de que Shiri, Ariel e Kfir seriam libertados.
Os parentes, contudo, não receberam uma confirmação oficial de que os três estão mortos.
“Até recebermos uma confirmação definitiva, nossa jornada não acabou”, disse a família em um comunicado divulgado pelo Hostages and Missing Families Forum.
“Pedimos à mídia e ao público que respeitem nossa privacidade e se abstenham de nos contatar sobre esse assunto”, acrescenta a família.
Versão do Hamas
O Hamas alega que Shiri, Ariel e Kfir foram mortos em um ataque das Forças de Defesa de Israel, FDI, em novembro de 2023.
Israel não confirmou a história e disse que é propaganda cruel do grupo terrorista.
500 dias
O ataque terrorista do Hamas ao sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, completou 500 dias na segunda, 17.
Foram mortos 1.200 israelenses, enquanto centenas foram capturados pelos terroristas.
Até o momento, 19 reféns foram libertados após o acordo de cessar-fogo firmado por Israel e o Hamas.
Em Gaza, ainda estão 70 israelenses sequestrados.
Desses, pelo menos 35 estão mortos, segundo o Exército israelense.
Histórias
Desde a soltura do primeiro refém, as histórias de terror promovido pelo Hamas são reveladas.
O americano Keith Siegel, que ficou mantido em cativeiro por 484 dias, disse que passou fome e foi torturado.
"Quando eu estava em Gaza, vivi em medo constante, medo pela minha vida e pela minha segurança pessoal. Eu estava faminto e torturado tanto física quanto emocionalmente. Quando a guerra se intensificou, os terroristas que me mantiveram presos me trataram ainda pior do que o normal. Os terroristas me chutaram, cuspiram em mim, e me manteve sem água, sem luz e sem ar para respirar", diz Siegel.
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Comentários (1)
Luiz Carlos N. de Souza
2025-02-19 09:16:07Os amigos do PT. Povinho do amor!