Crusoé
06.06.2025 Fazer Login Assinar
Crusoé
Crusoé
Fazer Login
  • Acervo
  • Edição diária
Edição Semanal
Pesquisar
crusoe

X

  • Olá! Fazer login
Pesquisar
  • Acervo
  • Edição diária
  • Edição Semanal
    • Entrevistas
    • O Caminho do Dinheiro
    • Ilha de Cultura
    • Leitura de Jogo
    • Crônica
    • Colunistas
    • Assine já
      • Princípios editoriais
      • Central de ajuda ao assinante
      • Política de privacidade
      • Termos de uso
      • Política de Cookies
      • Código de conduta
      • Política de compliance
      • Baixe o APP Crusoé
    E siga a Crusoé nas redes
    Facebook Twitter Instagram
    Diários

    Haddad na torcida contra a inflação

    Depois de Lula dizer que não prevê "outra medida fiscal" para 2025, ministro da Fazenda aposta na safra brasileira deste ano e na "acomodação do dólar" para queda nos preços

    avatar
    Rodolfo Borges
    4 minutos de leitura 31.01.2025 15:27 comentários 1
    Foto: Marques/ Agência Brasil
    • Whastapp
    • Facebook
    • Twitter
    • COMPARTILHAR

    Enquanto o Banco Central luta sozinho para controlar a inflação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto), torce para que a alta nos preços seja contida por fatores alheios ao governo Lula — que não demonstra intenção de conter seus próprios gastos para colaborar com a missão de Gabriel Galípolo.

    Horas depois de Lula dizer que não haverá "outra medida fiscal" para equilibrar as contas públicas no que depender dele, Haddad disse em entrevista à Rede TV, na noite de quinta-feira, 30, que a redução da inflação deve depender de uma boa safra neste ano e da "acomodação do dólar".

    "É um problema que está preocupando muito o presidente Lula, porque, em 2023 e até meados de 2024, nós vínhamos muito bem com a questão do preço de alimentos, estava caindo bastante, em função em função de vários fatores", disse o ministro ao começar a responder questão sobre o controle da inflação.

    "Alguns problemas importantes"

    "Primeiro, a produção. A produção agrícola brasileira em 2023 foi muito boa. Depois, nós tivemos uma queda do dólar, no começo do governo, bastante significativa. Começou o ano de 2023 em 5,30 [reais], 5,40 [reais], caiu para menos de 5 reais, chegou a 4,70 [reais] em 2023 ainda. E depois nós começamos a ter alguns problemas importantes", seguiu Haddad.

    "O primeiro deles foi o comportamento do Banco Central americano, que tinha uma previsão de começar cortes significativos de juros a partir de março do ano passado. E, por razões domésticas, superaquecimento da economia americana, o Banco Central americano não cortou os juros como estava previsto. Isso fez com que o dólar se valorizasse no mundo muito fortemente", comentou o ministro, sem mencionar que o real foi a moeda que mais se desvalorizou no mundo em 2024.

    O segundo problema, de acordo com Haddad, foi interno: "Seca no Centro-Oeste, a tragédia do Rio Grande do Sul, que afetou produção agrícola".

    "Então, nós imaginamos que, este ano, em função da safra, que vai vir muito boa, pelo menos é o que todas as projeções sugerem, e com uma acomodação do dólar num patamar mais baixo do que o previsto pelo mercado, os preços dos alimentos tendem a se acomodar, ainda num patamar elevado, até que a produção corrija essa distorção de preços e ele volte ao patamar mais adequado", seguiu.

    "Aquecimento da economia brasileira"

    "Além disso, a renda das famílias teve um aumento muito significativo em função do aquecimento da economia brasileira. O Brasil vem de um longo período de crescimento baixo. mas, nos dois primeiros anos do governo do presidente Lula, a economia cresceu, em dois anos, quase 7%, 3,2% em 2023, e as estimativas é de 3,5% a 3,6% em 2024. Então, a demanda por produtos agrícolas aumentou no Brasil, e, em virtude da abertura de mercados para a produção brasileira, também a demanda do mundo pelos produtos brasileiros aumentou", finalizou Haddad, omitindo mais uma informação importante: o governo Lula contribuiu para o aumento dos preços, aquecendo a economia com gastos irresponsáveis.

    Após confirmar que não pretende tentar controlar a inflação da única forma que poderia — organizando as contas públicas —, mas que o governo continua estudando subterfúgios para conter a alta nos preços dos alimentos, Haddad partiu para o ataque contra o que chamou de "economistas de jornal", que estariam sendo injustos com os alegados esforços do governo Lula para controlar o gasto público.

    Leia também: Corrida maluca contra a inflação

    "Não consigo entender o argumento de que o governo não está fazendo a sua parte", reclamou o ministro, dizendo que os governos Temer e Bolsonaro "tiveram déficits muito inferiores ao que está sendo observado agora". Haddad fez a comparação em tom de desafio ao "chamado mercado", ignorando que o governo Lula expandiu muito a quantidade autorizada de gastos antes mesmo de começar, na PEC da Transição, e, mesmo assim, colheu déficits.

    Os agentes econômicos desconfiam do governo Lula porque têm razões para desconfiar, e não por razões ideológicas, como sugeriu o ministro na entrevista. Pelo que se pôde ver nas entrevistas concedidas por Haddad e Lula na quinta-feira, o plano do ministro da Secom, Sidônio Palmeira, é fazer o governo errar com convicção.

    Leia mais: A nova roupa de Lula

    Edição Semana 370

    Os drones de Troia

    João Pedro Farah Visualizar

    Estorvo ambulante

    Duda Teixeira Visualizar

    Nikolas Ferreira em uma palavra

    Jerônimo Teixeira Visualizar

    Golpe Jim Carrey no Corinthians

    Rodolfo Borges Visualizar

    Naufrágio anunciado

    Guilherme Resck, Wilson Lima Visualizar

    Bolsonaro: herói ou vilão da direita?

    Leonardo Barreto Visualizar

    Mais Lidas

    3 motivos para a família Bolsonaro se calar sobre Zambelli

    3 motivos para a família Bolsonaro se calar sobre Zambelli

    Visualizar notícia
    A comédia como termômetro da liberdade

    A comédia como termômetro da liberdade

    Visualizar notícia
    A treta entre Musk e Trump sobre a política fiscal americana

    A treta entre Musk e Trump sobre a política fiscal americana

    Visualizar notícia
    Alexandre de Moraes é viciado em censura

    Alexandre de Moraes é viciado em censura

    Visualizar notícia
    Censor na mira

    Censor na mira

    Visualizar notícia
    Naufrágio anunciado

    Naufrágio anunciado

    Visualizar notícia
    Nikolas Ferreira em uma palavra

    Nikolas Ferreira em uma palavra

    Visualizar notícia
    Os drones de Troia

    Os drones de Troia

    Visualizar notícia
    Trump sanciona juízas do TPI por ações contra Netanyahu

    Trump sanciona juízas do TPI por ações contra Netanyahu

    Visualizar notícia
    Um truque de Gleisi para defender o aumento do IOF

    Um truque de Gleisi para defender o aumento do IOF

    Visualizar notícia

    Tags relacionadas

    Fernando Haddad

    governo Lula

    inflação

    < Notícia Anterior

    A promessa do filho de um refém libertado pelo Hamas

    31.01.2025 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    Próxima notícia >

    "Revolução contra a burocracia" está em marcha, diz a Economist

    31.01.2025 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    author

    Rodolfo Borges

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (1)

    Amaury G Feitosa

    2025-02-01 11:04:44

    Depois de enfiar rabo arriba da manezada a maior carga tributária do mundo querem mais o que? só falta mesmo LULA revogar a Lei Áurea restaurando a escravidão algo que o emporesariado não quer por simples, um escravo custa o dobro de um trabalhador carteira assinada e tudo ... feliz 2030 manés !!!


    Torne-se um assinante para comentar

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (1)

    Amaury G Feitosa

    2025-02-01 11:04:44

    Depois de enfiar rabo arriba da manezada a maior carga tributária do mundo querem mais o que? só falta mesmo LULA revogar a Lei Áurea restaurando a escravidão algo que o emporesariado não quer por simples, um escravo custa o dobro de um trabalhador carteira assinada e tudo ... feliz 2030 manés !!!



    Notícias relacionadas

    Trump sanciona juízas do TPI por ações contra Netanyahu

    Trump sanciona juízas do TPI por ações contra Netanyahu

    Crusoé
    05.06.2025 19:19 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    A treta entre Musk e Trump sobre a política fiscal americana

    A treta entre Musk e Trump sobre a política fiscal americana

    Crusoé
    05.06.2025 15:16 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Um truque de Gleisi para defender o aumento do IOF

    Um truque de Gleisi para defender o aumento do IOF

    Crusoé
    05.06.2025 13:25 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Viúva de Steve Jobs planeja substituir o iPhone, em parceria com Sam Altman

    Viúva de Steve Jobs planeja substituir o iPhone, em parceria com Sam Altman

    Redação Crusoé
    05.06.2025 10:46 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé
    o antagonista
    Facebook Twitter Instagram

    Acervo Edição diária Edição Semanal

    Redação SP

    Av Paulista, 777 4º andar cj 41
    Bela Vista, São Paulo-SP
    CEP: 01311-914

    Redação Brasília

    SAFS Quadra 02, Bloco 1,
    Ed. Alvoran Asa Sul. — Brasília (DF).
    CEP 70070-600

    Acervo Edição diária

    Edição Semanal

    Facebook Twitter Instagram

    Assine nossa newsletter

    Inscreva-se e receba o conteúdo de Crusoé em primeira mão

    Crusoé, 2025,
    Todos os direitos reservados
    Com inteligência e tecnologia:
    Object1ve - Marketing Solution
    Princípios Editoriais Assine Política de privacidade Termos de uso