Para prevenir clonagem de celulares, GSI encaminha orientações a servidores
O Gabinete de Segurança Institucional, GSI, encaminhou para toda a Esplanada, nesta semana, um informativo que orienta servidores federais sobre a identificação e prevenção de tentativas de clonagem de seus celulares. No ano passado, a pasta comandada por Augusto Heleno usou o episódio em que o telefone de Paulo Guedes foi hackeado para convencer ministros...
O Gabinete de Segurança Institucional, GSI, encaminhou para toda a Esplanada, nesta semana, um informativo que orienta servidores federais sobre a identificação e prevenção de tentativas de clonagem de seus celulares. No ano passado, a pasta comandada por Augusto Heleno usou o episódio em que o telefone de Paulo Guedes foi hackeado para convencer ministros e demais autoridades a prestarem mais atenção à segurança de seus dados.
“A clonagem de chip de smartphone é golpe comum, atualmente. O criminoso cibernético utiliza técnicas diversas para obter informações que permitam a clonagem desse chip”, diz o texto. “É possível perceber alguns detalhes que indicam a clonagem do chip do seu celular, tais como mensagens da operadora informando que o número do telefone está sendo ativado em outro local, alertas de segurança, dificuldade de enviar SMS e de fazer ligação, números desconhecidos em sua caixa, barulhos estranhos durante ligações, e aumento no registro de uso de dados”, acrescenta a nota.
O GSI orienta servidores a anotarem o modelo, número de série e o código IMEI de seus telefones “em um local seguro”, pois os dados são necessários para o registro de boletim de ocorrência em caso de roubo. O órgão ainda recomenda que as senhas de desbloqueio do aparelho sejam alfanuméricas, porque “padrões de desenho (em Android) ou códigos numéricos como "1234", "0000", ou parecidos, se mostram ineficientes”.
A pasta sugere o uso de senha de desbloqueio também para abrir aplicativos que permitam esse recurso, como o de bancos. No caso de redes sociais, a autenticação em dois fatores é recomendada, mas “nunca por SMS”.
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