Governo tenta evitar impacto negativo de R$ 20 bi no setor de turismo e eventos
A equipe econômica do governo começou uma articulação para derrubar a MP 1147, que estabelece o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Editada em dezembro do ano passado, ainda na gestão Jair Bolsonaro, o texto estende até o final do mandato de Lula benefícios e isenções fiscais adotados durante a pandemia para...
A equipe econômica do governo começou uma articulação para derrubar a MP 1147, que estabelece o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).
Editada em dezembro do ano passado, ainda na gestão Jair Bolsonaro, o texto estende até o final do mandato de Lula benefícios e isenções fiscais adotados durante a pandemia para empresas de turismo e eventos.
O Perse mantém em zero alíquotas de PIS/Pasep e CSLL para empresas destes setores. A lei havia sido aprovada em 2021, auge da pandemia de Covid, inicialmente apenas para empresas de eventos, com o tempo, outros grupos foram incluídos, entre eles grupos ligados ao setor aéreo.
Cálculos do Ministério da Fazenda indicam que a manutenção do Perse, nos moldes em que está, gera um impacto negativo na arrecadação da ordem de R$ 20 bilhões, somente neste ano.
Veja algumas das empresas que têm recebido isenções fiscais através do Perse:
Empresas hoteleiras capital estrangeiro
- Hotel Copacabana Palace (foto)
- Hotel Meliá
- Hotel Hilton
- Grupo Belmond
- Mercure
Artistas geridos por fundos
- Gusttavo Lima
Parques temáticos geridos por fundos
- Beach Park
- Rio Quentes Resorts
- Cataratas do Iguaçu
- Bondinho do Pão de Açúcar
Empresas de show de capital estrangeiro internacional
- Organizadores do Live Nation
- Organizadora do Rock in Rio
- Organizadores do show de Coldplay
- Organizadores do show de Backstreet Boys
- Organizadores do show de The weekend
Empresas ticketeras, isto é, empresas que operam em plataformas digitais para venda de ingressos on line para shows, espetáculos, eventos esportivos e entretenimento em geral
- Imply
- Eventim
- Ingresse
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Comentários (1)
Xico Só
2023-04-08 08:45:59Não adianta é mero paliativo pois o problema é estrutural e simples, não há turismo se a grande massa trabalhadora não tem salários mas ridículas mesadas algo que Bolsonaro tinha tudo para resolver mas preferiu entregar $700bilhões a desgovernos na pandemia que desviaram para pagar endividamento de Estados e desviar parte e isto custa caro à nação já desesperada e cordata rumando ao lixo .. o pior é que não podemos exilar pro Uruguai ou Paraguai já que os demais vizinhos há anos estão na meLda.