Governo prepara programa para empresas de 'setores críticos'
O Ministério da Economia prepara um programa para ajudar empresas durante a crise do novo coronavírus. O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa (foto), informou nesta segunda-feira, 27, que a medida deve atender as companhias com faturamento anual superior a 300 milhões de reais que “foram fortemente atingidas pela pandemia da...
O Ministério da Economia prepara um programa para ajudar empresas durante a crise do novo coronavírus. O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa (foto), informou nesta segunda-feira, 27, que a medida deve atender as companhias com faturamento anual superior a 300 milhões de reais que “foram fortemente atingidas pela pandemia da Covid-19”.
A pasta lidera o grupo responsável pela formulação do plano, integrado por instituições públicas e privadas — Banco do Brasil, BNDES, Banco Central, Santander, Itaú e Bradesco. Até agora, o consórcio indicou cinco setores que serão contemplados: automotivo, aviação, de varejo não-alimentício e não-farmacêutico, sucroalcooleiro e de energia elétrica. A data de lançamento da proposta não foi revelada.
Costa acrescentou que, ainda nesta segunda, o ministério deve identificar mais três ou quatro áreas que poderão ter acesso ao programa. “A ideia é que sejam soluções que os bancos privados e alguns públicos possam oferecer às empresas de maneira a garantir que elas continuem operando, mas sem envolver recursos públicos”, explicou.
Além disso, a equipe econômica pretende anunciar, nos próximos dias, mudanças no Fundo Garantidor, o FGI, que poderá financiar o capital de giro. “Será, como é hoje: um fundo alavancado pelo mercado. Cada real que colocarmos, será multiplicado por cinco, seis ou sete vezes. Esses recursos serão levados principalmente para pequenas e médias empresas”, complementou o secretário.
Costa disse que, com as medidas, o governo apresenta “a peça que faltava para a cobertura de todo o espectro de tamanhos de empresas: micro, pequenas, médias e grandes”. “Cada uma com suas características e com o intuito de preservar o emprego e garantir a sobrevivência do tecido produtivo brasileiro, que não pode ser esfacelado.”
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