Governo entregou 823 dos 2,6 mil respiradores prometidos para maio
O Ministério da Saúde informou na noite desta segunda-feira, 18, que até agora entregou somente 823 dos 2.600 respiradores prometidos para este mês. Dos materiais enviados aos estados, 266 foram repassados no último fim de semana. O secretário-executivo adjunto da pasta, Élcio Franco, admitiu dificuldades na compra dos equipamentos em meio à pandemia do novo...
O Ministério da Saúde informou na noite desta segunda-feira, 18, que até agora entregou somente 823 dos 2.600 respiradores prometidos para este mês. Dos materiais enviados aos estados, 266 foram repassados no último fim de semana. O secretário-executivo adjunto da pasta, Élcio Franco, admitiu dificuldades na compra dos equipamentos em meio à pandemia do novo coronavírus.
Questionado se o ministério conseguiria cumprir o cronograma de entregas, Élcio afirmou que o anúncio inicial, feito na última semana pelo atual ministro interino, Eduardo Pazuello, trata-se de um “planejamento”. “Ocorrem atrasos, ocorrem problemas nos desembaraços”, observou.
“É uma realidade que todo mundo está vivendo, a procura por respiradores, e nós estamos nos esforçando ao máximo, inclusive com a habilitação de equipamentos junto à Anvisa, com a indústria nacional, para a gente poder atender da melhor forma, dentro do que é possível, os nossos estados”, emendou.
Conforme o ministério, o Rio de Janeiro recebeu a maior parte dos respiradores: 206. O estado tem o segundo maior número de casos confirmados de Covid-19, com 26.665 pacientes contaminados. No território fluminense, foram registradas 2.852 mortes em decorrência da Covid-19.
Na sequência, aparecem Pará, para onde foram enviados 130 materiais. O Amazonas, primeiro estado cujo sistema de saúde entrou em colapso, foi contemplado com 120 equipamentos. Na sequência, aparecem Pernambuco (85), Ceará (75), Amapá (45), Maranhão (25), Goiás (25), Rondônia (25), São Paulo (20), Paraná (20), Paraíba (20), Santa Catarina (17) e Espírito Santo (10).
O secretário afirmou que as entregas tratam-se apenas de um "reforço" e destacou que "o ministério não tinha a expertise para a aquisição de respiradores e EPIs, uma vez que esta era uma tarefa atribuída a estados e municípios".
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