Governo dá turbinada em grupos de combate ao crime organizado na PF
Na onda do pacote de ações apresentadas na sexta-feira (21) sobre segurança pública, o Ministério da Justiça assinou uma portaria nesta segunda-feira (24) onde aumenta a participação de investigadores em crimes organizados. O texto, assinado pelo ministro Flávio Dino, foi publicado no Diário Oficial da União. A portaria garante a expansão de dois setores ligados...
Na onda do pacote de ações apresentadas na sexta-feira (21) sobre segurança pública, o Ministério da Justiça assinou uma portaria nesta segunda-feira (24) onde aumenta a participação de investigadores em crimes organizados. O texto, assinado pelo ministro Flávio Dino, foi publicado no Diário Oficial da União.
A portaria garante a expansão de dois setores ligados à Polícia Federal: os Grupos de Investigações Sensíveis (Gise) e as Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco). Agora, a primeira passará a operar em 21 estados; a segunda estará em todos os estados e no Distrito Federal.
A justificativa do governo é embasada no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que na semana passada apontou uma redução no número de mortes violentas: "a variação das taxas de violência letal vem sendo fortemente influenciada pela dinâmica dos mercados criminais brasileiros e a ação de organizações criminosas", escreve Dino em sua portaria.
Sobre os Gise, há pouca informação; os Ficco, no entanto, são mais populares e responsáveis por combater crimes ligados a organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital; em fevereiro, um desses grupos desarticulou uma quadrilha de explosões a banco em Minas Gerais; na semana passada, um grupo prendeu no Ceará o líder de um grupo criminoso que age no Amazonas.
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