Gilmar defende responsabilizar redes por fake news
O ministro do STF Gilmar Mendes (foto) defendeu que redes sociais sejam responsabilizadas pela propagação de discursos de ódio e pela divulgação de convocações envolvendo manifestações antidemocráticas, como a que culminou na invasão às sedes dos Três Poderes. O decano do Supremo se pronunciou sobre o tema em entrevista à GloboNews nesta terça-feira (14). “Um...
O ministro do STF Gilmar Mendes (foto) defendeu que redes sociais sejam responsabilizadas pela propagação de discursos de ódio e pela divulgação de convocações envolvendo manifestações antidemocráticas, como a que culminou na invasão às sedes dos Três Poderes. O decano do Supremo se pronunciou sobre o tema em entrevista à GloboNews nesta terça-feira (14).
“Um país desse tamanho, um país do tamanho do Brasil, com estrutura continental, tem que caminhar no sentido da responsabilização dos provedores. Eles prestam serviços aqui. Eles precisam ser responsabilizados aqui. E ter responsabilidade perante as nossas autoridades”, afirmou Gilmar.
O ministro disse que a convocação para os atos de 8 de janeiro ocorreu por meio de publicações em redes sociais e que as plataformas demoraram para agir.
“Veja que eles [vândalos] tiveram toda a liberdade… para organizar o evento. E nada se fez. Os provedores não tomaram nenhuma providência, comunicaram isto, portanto monetizaram e tudo mais… eles aceitaram o pagamento de anúncio. No dia seguinte, depois de toda aquela tragédia, o que eles fizeram? Eles passaram a apagar. Veja, curioso, não cuidaram inicialmente, não tiveram um dever de cautela, e no dia seguinte saíram apagando as provas“, afirmou.
“Isso é evidente que está errado e que nós precisamos cuidar disso. Eu acho que é tempo e acho que nesse momento isso é fundamental. Eu diria que essa é a mãe das batalhas”, acrescentou Gilmar Mendes.
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Comentários (6)
LUCIANA SOARES VIGA
2023-02-16 00:33:15infelizmente vou ter q concordar com o Gilmar Mendes nesse caso. As provedoras sao responsáveis pela omissão de cautela no q tange ao crime cometido contra o patrimonio e a incolumidade publica
Guilherme Maurício Monteiro
2023-02-15 11:34:59Parabéns, Ministro ! Sou jornalista e completamente a favor da regulamentação dos meios de comunicação que fogem dessa responsabilidade, sob a insígnia de "redes sociais". Mentira: se no início eram assim classificados, a partir do momento em que deram voz à toda a população para que "comunicasse" ao mundo suas opiniões, esses brinquedos que só fazem enriquecer os crápulas da economia predadora viraram, sim, meios de comunicação e como tais deveriam ser tratados.
Amaury G Feitosa
2023-02-15 09:43:26Só mesmso num galinheiro avacalhado que um ministro de alta corte e justiça impõe acima da lei ... a um juiz de qualquer instâcnia cabe julgar crimes observada a lei pois legislar é função do Poder Legislativo este tristemente acumpliciado ao desgoverno e se continuarem assim o caos virá mais cedo do que imaginamos.
Odete6
2023-02-15 05:25:52O bandido está querendo bancar o ""bonzinho"" porque já sentiu que o SENADO FAXINADO E RENOVADO agora tem mais PESOS PESADOS da INTEGRIDADE e da LEI e....ele está tremeeennndo de medo!!!! Cuide-se e em pianíssimo corvo, 😆😆😆😆😆😆 embora, lógico, torçamos pra vê-lo também na cadeia!!!!
Marcelo soares
2023-02-14 22:35:04O maior problema deste país não são as redes sociais, mas as insegurança jurídica. Credibilidade é tudo senhor ministro.
Marcello
2023-02-14 19:38:21Começam a inventar muita lei, as empresas abandonam o Brasil, mas continuam oferecendo seus serviços, como faz o Telegram. Leis, então, serão inócuas, mesmo as demandadas pelos deuses do Olimpo tupiniquim!