G20 anuncia injeção de US$ 5 trilhões na economia global
O G20 anunciou, nesta quinta-feira, 26, uma injeção de mais de 4,8 trilhões de dólares na economia global para atenuar os efeitos da pandemia do novo coronavírus. A cifra consta em comunicado conjunto assinado pela cúpula do grupo, do qual o Brasil faz parte, após uma videoconferência nesta quinta-feira, 26. O presidente Jair Bolsonaro e...
O G20 anunciou, nesta quinta-feira, 26, uma injeção de mais de 4,8 trilhões de dólares na economia global para atenuar os efeitos da pandemia do novo coronavírus. A cifra consta em comunicado conjunto assinado pela cúpula do grupo, do qual o Brasil faz parte, após uma videoconferência nesta quinta-feira, 26. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participaram da reunião virtual.
Na declaração, os líderes mundiais pedem que os ministros de Finanças e os presidentes dos Bancos Centrais das 20 maiores economias do mundo como Estados Unidos, China, Canadá, Japão, África do Sul e Rússia, além da União Europeia, desenvolvam um plano de ação e trabalhem para assegurar a “assistência financeira internacional apropriada”.
“Atualmente, estamos adotando medidas imediatas e vigorosas para apoiar nossas economias; proteger trabalhadores, empresas — especialmente micro, pequenas e médias empresas — e os setores mais afetados; e amparar os vulneráveis com proteção social adequada”, explica a declaração.
Os países mais desenvolvidos do mundo avaliam, no texto, que as ações “recuperarão a economia global e estabelecerão uma base sólida para a proteção dos empregos e a recuperação do crescimento” e requisitam que o Fundo Monetário Internacional, FMI, e o Banco Mundial atualizem regularmente o grupo sobre os impactos da crise na economia, com recomendações de políticas.
No rol de iniciativas, o G20 comprometeu-se a expandir a capacidade de fabricação para atender às crescentes necessidades de suprimentos médicos e garantiu a disponibilização dos itens a preço acessível. Para isso, o grupo determinou que os ministros de Saúde discutam “as melhores práticas nacionais” e desenvolvam um conjunto de medidas urgentes até a reunião prevista para abril.
“Apoiamos totalmente e nos comprometemos a fortalecer ainda mais o mandato da OMS na coordenação da luta internacional contra a pandemia, incluindo a proteção dos profissionais de saúde da linha de frente e a entrega de suprimentos médicos, em especial kits de diagnóstico, tratamentos, medicamentos e vacinas”, afirmam, no comunicado.
O grupo informou que fornecerá, voluntariamente, recursos ao Fundo de Resposta de Solidariedade COVID-19 da Organização Mundial da Saúde, à Coalizão de Preparo e Inovação para Epidemias e à GAVI, a Aliança Global para as Vacinas. “Apelamos a todos os países, organizações internacionais, setor privado, filantropia e indivíduos a contribuírem para esses esforços”, complementou.
As lideranças também se prontificaram a buscar o aumento do financiamento de pesquisa e desenvolvimento para vacinas e medicamentos, alavancar tecnologias digitais e fortalecer a cooperação científica internacional. “Rogamos à OMS, em cooperação com organizações relevantes, que avalie lacunas na preparação para pandemia e relate os resultados em uma reunião conjunta de Ministros de Finanças e Saúde nos próximos meses, com o objetivo de estabelecer uma iniciativa global sobre preparação e resposta à pandemia.”
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Comentários (9)
Fabiano
2020-03-26 18:24:55Gostaria de saber quanto a ditadura chinesa vai pagar por sua responsabilidade nesta pandemia assim como na catástrofe economica que está vindo.
KEDMA
2020-03-26 17:16:32Muito boas as medidas propostas.
Francisco de Freitas
2020-03-26 16:55:13Com certeza, quanto mais o Presidente Bolsonaro, juntamente com a sua equipe de governo, trabalhar para amenizar o sofrimento da população e antecipar a solução dos problemas motivados por essa pandemia do coronavírus, mais os seus inimigos e inimigos da pátria, se enfurecerão, pois torcem desesperadamente pelo caos econômico e social, visto que, vêem este momento como mais do que oportuno para realizarem as suas explorações políticas já de olho nas eleições de 2022.
Eduardo
2020-03-26 15:30:34Dois pontos preocupam todo o país: vidas e economia. Mandetta responde pelo primeiro. CADÊ O GUEDES que não se manifesta sobre a economia. Agora não é hora de ficar se escondendo. Ou não tem nada para oferecer?
Marina
2020-03-26 15:30:05Perguntar não ofende: Essa dinheirama toda, é de mão beijada? Fico preocupada!
Luís
2020-03-26 15:08:593,28 milhões de americanos pediram seguro desemprego só na última semana, número 4 vezes maior que o recorde anterior. https://www.bloomberg.com/news/articles/2020-03-26/u-s-jobless-claims-surged-to-record-3-28-million-last-week
FABIO
2020-03-26 14:50:07Enquanto isto o Brasil continua sem um presidente no papel de líder. Vem bomba por aí.
JOSÉ, O CONSERVADOR
2020-03-26 14:35:18Presidente, monte sua equipe de FISCALIZAÇÃO. Não deixe livre na mão de prefeitos e governadores, todos sem exceção. Álvaro Dias poderia chefiar a equipe fiscalizadora, tendo Dalagnol como avaliador jurídico das liberações. NÃO DÊ MOLE PARA VAGABUNDOS JÁ MANJADOS.
Mario
2020-03-26 14:30:45Este é o tipo de reportagem que se não vier com uma "bula" só serve para desinformar. Empresas começam a tomar atitudes para não quebrar, primeira delas é a demissão. Idiotas úteis se sentem mais fortalecidos para dizer que com todo este dinheiro, o Estado tem (ou vai), pagar para todos ficarmos em casa, o que é uma grande mentira e se for verdade pior ainda pois um dia o dinheiro acaba já que não haverá ninguém produzindo. Matérias assim são usadas pela esquerda para continuar iludindo.