Fufuca segue os passos de Sabino e cola em Lula
Apesar da pressão do PP, ele tenta permanecer no Ministério do Esporte

O ministro do Esporte, André Fufuca (PP, foto), segue os passos do colega Celso Sabino (União), ministro do Turismo, e cola no presidente Lula (PT) enquanto cozinha seu partido para permanecer no cargo.
Deputado federal licenciado, ele participa nesta segunda-feira, 6, de uma cerimônia de entrega do programa Minha Casa Minha Vida em Imperatriz, no Maranhão, seu estado, ao lado do petista.
Ao lado do petista, Fufuca deve assinar uma ordem de serviço para a construção de obra do Novo PAC Seleções.
O PP havia determinado que todos os filiados, incluindo Fufuca, entregassem seus cargos no governo até domingo, 5 de outubro.
Segundo O Globo, o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, ameaçou retirar o comando estadual da legenda de Fufuca caso ele não deixe o ministério.
Só mais 72 horas para Sabino
Assim como Fufuca, o ministro Celso Sabino, do Turismo, tenta se manter no cargo por mais um tempo, apesar do desembarque da federação União Progressista do governo Lula.
O paraense Celso Sabino, que entregou sua carta de demissão em 26 de setembro, acompanhou o presidente Lula na inspeção de obras da COP30 em Belém na quinta-feira, 2.
Segundo ele, a participação na agenda era um pedido do petista.
Sabino busca se manter no cargo até a festa do Círio de Nazaré, marcada para 12 de outubro.
O União Brasil convocará uma reunião da Executiva Nacional na próxima quarta-feira, 8, para decidir sobre a expulsão de Sabino da legenda por “reiterada infidelidade partidária”.
A decisão da Executiva Nacional de 18 de setembro havia dado prazo de 24 horas para que todos os filiados deixassem cargos no governo, sob pena de ato de infidelidade partidária.
“A Comissão Executiva Nacional, no uso das suas atribuições estatutariamente consignadas, resolve determinar a todos os filiados do União Brasil que requeiram a sua imediata exoneração dos cargos públicos de livre nomeação e exoneração e/ou funções de confiança eventualmente ocupados no âmbito da Administração Pública Federal Direta (ministérios) ou indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista)”, dizia a resolução aprovada.
“A exoneração exigida deverá ser efetivada em até 24 horas, a contar da data da aprovação desta resolução.”
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