Filha de Hugo Chávez ganha cargo na ditadura de Maduro
A filha caçula do falecido ditador Hugo Chávez, Rosinés (na foto, à esquerda), foi nomeada pelo ditador Nicolás Maduro nesta quarta, 13, para dirigir o Instituto Nacional de Parques da Venezuela, o Inparques. Ela se formou em relações internacional em junho de 2022, na França. Rosinés enfureceu os venezuelanos em 2012. Quando tinha 14 anos,...
A filha caçula do falecido ditador Hugo Chávez, Rosinés (na foto, à esquerda), foi nomeada pelo ditador Nicolás Maduro nesta quarta, 13, para dirigir o Instituto Nacional de Parques da Venezuela, o Inparques. Ela se formou em relações internacional em junho de 2022, na França.
Rosinés enfureceu os venezuelanos em 2012. Quando tinha 14 anos, ela publicou uma foto no Instagram com um leque de dólares (abaixo). Nessa época, os venezuelanos estavam convivendo com um rígido controle cambial, que dificultava a compra de dólares.
Quem anunciou a nomeação foi o ministro de Ecosocialismo (isso mesmo!), Josué Lorca: "Hoje cedo tivemos numa emocionante reunião com Rosinés Chávez e, juntamente com toda a equipe de gestão da Inparques, para entregar formalmente a presidência desta importante instituição que garante a proteção e o cuidado dos espaços naturais e da biodiversidade da Venezuela, dando continuidade assim a uma grande gestão humanista, naturalista, animalista e ecossocialista", escreveu o ministro na sua conta de Instagram.
O conceito de ecosocialismo é um neologismo entre as palavras "ecossistema" e "socialismo". O conceito está definido no site do Ministério do Poder Popular para o Ecosocialismo, que substituiu o Ministério do Meio Ambiente: "O ecossocialismo representa um sistema político que articula a boa gestão dos ecossistemas e uma cogestão equitativa e harmoniosa da sociedade. Não deve contentar-se com belas ideias, boas intenções e súplicas, mas deve assumir uma práxis revolucionária necessária para atingir os seus objetivos".
Maduro tem buscado resgatar a imagem de Hugo Chávez, na esperança de ganhar votos na eleição presidencial do dia 28 de julho.
A data foi escolhida por ser o aniversário de Chávez. Além disso, o anúncio do calendário eleitoral foi feito no dia de sua morte.
Ainda que Chávez tenha destruído a economia venezuelana quando ainda estava vivo, ele também governou durante um período de bonança, quando o preço do petróleo estava perto dos 100 dólares.
Maduro imagina que, se os venezuelanos se lembrarem desses primeiros anos do governo de Chávez, eles poderiam votar no ditador que o sucedeu nas eleições de julho.
Além disso, o ditador atual sabe que não tem mais nada para mostrar de positivo para conseguir o voto dos eleitores.
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Comentários (2)
Pedro Apenas Pedro
2024-03-16 08:18:54Olha, ganhamos de Maduro, mais uma vez. Aqui são as esposas dos ministros do STF que ganham causas que são defendidas por seus maridos; patrocínio de estatais para congressos em Lisboa; nomeações de amigos dos amigos das esposas dos ministros; perdões de dívidas bilionárias dos defendidos pelas esposas dos ministros. Tadinho do Maduro, tem muito que aprender. Deixa a menina com seu leque de alguns dólares, aqui os leques são de bilhões. Vai fazer a lição de casa, deu Maduro,
Sônia Adonis Fioravanti
2024-03-15 13:31:30Os mar ginais se protegem ,vide a parentalha aspone nomeada no Brasil