Ficar com parte do salário dos colegas era "gerenciamento", segundo Queiroz
Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz admitiu ao Ministério Público do Rio de Janeiro que ficava com uma parte do salário dos colegas de gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Mas nos esclarecimentos por escrito enviados pela sua defesa aos promotores, disse que se tratava de um "gerenciamento" para, com a verba,...
Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz admitiu ao Ministério Público do Rio de Janeiro que ficava com uma parte do salário dos colegas de gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Mas nos esclarecimentos por escrito enviados pela sua defesa aos promotores, disse que se tratava de um "gerenciamento" para, com a verba, contratar mais pessoas para conseguir mais votos para Flávio pela expansão de sua "rede de contatos e de colaboradores".
"Com a remuneração de apenas um assessor parlamentar, conseguia designar alguns outros assessores para a mesma função, expandindo, dessa forma a atuação do deputado", argumentou Fabrício por meio de seu advogado, Paulo Klein.
No documento enviado ao Ministério Público, Queiroz disse que o filho do presidente Jair Bolsonaro não sabia do uso de parte do salário de assessores para estas contratações. E diz que o recolhimento do dinheiro era baseado nos "conceitos de voluntariedade e contratualidade", ou seja, "buscava a concordância prévia das pessoas que indicava quanto à desconcentração de parte de sua remuneração para fins já descritos".
"O emprego dos recursos assim desconcentrados se revestia de evidente finalidade pública: multiplicar e refinar os meios de escuta da população por um parlamentar consiste em claríssimo reforço de aspecto central da atividade-fim de parlamentar", argumenta o advogado do ex-assessor de Flávio quando ele ainda era deputado estadual.
Assim, segundo a defesa, os fins não justificam dizer que houve Rachid.
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Comentários (10)
Roberto
2019-03-04 11:09:40Quem assina por redação Tem nome?
Homero
2019-03-03 07:42:10Pode mascarar como quiser, isso aí é RACHID.
Marcelo
2019-03-02 06:23:56É.... decepção.... falaram tanto de moral e corrupção... tudo a mesma farinha...
Heloisa
2019-03-02 00:02:29Ficou ainda pior. Como fica o cara que declarou que entregava 60% dos seus proventos, para que o Queiroz transacionasse veículos e lhe devolvesse em dinheiro esses valores com ganhos? Não combinaram o jogo?
AURÉLIO
2019-03-01 21:19:22Eu acho que tudo isso é lorota....mas igual a Queiroz na ALERJ tem mais de 1000. Investiga, comprova e pune. E o governo segue....Bolsonaro pai é Presidente, não é conivente. Se o Bolsonaro filho for conivente, pau nele! Simples assim.
Guilherme
2019-03-01 16:10:07há um lado positivo. o cara assumiu. e Agora punição nele...
Regina7
2019-03-01 14:27:51Tá. E aí? Donde...
Jose
2019-03-01 14:24:23Queiroz é um gênio das finanças e, além disso, é proativo. Realizou todas as proezas por iniciativa própria, sem nem mesmo consultar Flávio Bolsonaro. O presidente JB deveria nomeá-lo Ministro da Previdência e ele resolveria todos os problemas como um passe de mágica...
Nelson
2019-03-01 14:19:10Agora entendi. Então meus ganhos também vem sendo "desconcentrados" em favor de quem me paga.
Chris
2019-03-01 14:13:36Pra começar, não foi o investigado Queiroz que respondeu ao questionário do MPRJ mas seu advogado que criou uma nova versão para o que Cuba faz com os médicos do programa +medico. Mas ele apresentou tb outras formas de ganhar dinheiro (rolos) para justificar sua movimentação financeira mas a verdade é simples: Queiroz é um tremendo picareta, Flávio Bolsonaro acha que somos idiotas e seu gabinete é uma zona.