Ex-dono do Chelsea sofre nova derrota por invasão da Ucrânia
O Tribunal Geral da União Europeia impôs uma nova derrota ao magnata russo Roman Abramovich, ex-proprietário do Chelsea, por seu papel na invasão russa à Ucrânia. A Corte rejeitou nesta quarta-feira, 20, um recurso apresentado pelo oligarca para anular as sanções impostas pelo bloco europeu. “O Tribunal Geral rejeita a ação movida pelo Sr. Abramovich, mantendo assim...
O Tribunal Geral da União Europeia impôs uma nova derrota ao magnata russo Roman Abramovich, ex-proprietário do Chelsea, por seu papel na invasão russa à Ucrânia.
A Corte rejeitou nesta quarta-feira, 20, um recurso apresentado pelo oligarca para anular as sanções impostas pelo bloco europeu.
“O Tribunal Geral rejeita a ação movida pelo Sr. Abramovich, mantendo assim as medidas restritivas tomadas contra ele”, disse o tribunal.
“O Conselho não cometeu nenhum erro na sua avaliação ao decidir incluir e depois manter o nome do Sr. Abramovich nas listas em questão, à luz do seu papel no grupo Evraz e, em particular, na sua empresa-mãe”, acrescentou.
Segundo a União Europeia, o magnata “tinha acesso privilegiado” ao presidente russo, Vladimir Putin, mantendo relações “muito boas” com ele. O bloco de 27 países também acusa Abramovich de proporcionar receitas substanciais ao governo russo com suas atividades econômicas.
“Ele é um dos principais acionistas do grupo siderúrgico Evraz, que é um dos maiores contribuintes da Rússia. Ele tem, portanto, beneficiado dos decisores russos responsáveis pela anexação da Crimeia ou pela desestabilização da Ucrânia.”
Sanções
Abramovich foi forçado a vender o Chelsea depois de ter tido os bens congelados pelo governo britânico em resposta à invasão russa da Ucrânia. A venda do clube da Premier League a um consórcio liderado pelo co-proprietário do Los Angeles Dodgers, Todd Boehly, foi concluída por 4,25 bilhões de libras, o equivalente a 25,67 bilhões de reais. Na época, esse foi o valor mais alto já pago por uma equipe esportiva.
Desde que Vladimir Putin ordenou a entrada de suas tropas na Ucrânia, a União Europeia impôs 12 rodadas de sanções à Rússia. Além das medidas que atingiram empresas do setor de energia e bancos, mais de 1.000 funcionários russos tiveram que enfrentar o congelamento de bens e proibições para viajar.
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