EUA anunciam sanções a integrantes da Autoridade Palestina e da OLP
As organizações são acusadas de "internacionalizar o conflito com Israel" e "continuar apoiando o terrorismo, inclusive com incitação e exaltação da violência"

O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira, 31, sanções a funcionários da Autoridade Nacional Palestina (AP), que exerce o governo legítimo nos territórios palestinos, e integrantes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) por "internacionalizar o conflito com Israel", além de "continuar apoiando o terrorismo, inclusive com incitação e exaltação da violência".
As sanções preveem a negação de vistos para integrantes da AP e da OLP.
Eis o comunicado na íntegra:
"O Departamento de Estado informou ao Congresso que a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e a Autoridade Palestina (AP) não estão cumprindo seus compromissos sob a Lei de Cumprimento dos Compromissos da OLP de 1989 (PLOCCA) e a Lei de Compromissos de Paz no Oriente Médio de 2002 (MEPCA), inclusive iniciando e apoiando ações em organizações internacionais que minam e contradizem compromissos anteriores em apoio às Resoluções 242 e 338 do Conselho de Segurança, tomando medidas para internacionalizar seu conflito com Israel, como por meio do Tribunal Penal Internacional (TPI) e do Tribunal Internacional de Justiça (CIJ), continuando a apoiar o terrorismo, incluindo incitação e glorificação da violência (especialmente em livros didáticos), e fornecendo pagamentos e benefícios em apoio ao terrorismo a terroristas palestinos e suas famílias. Os Estados Unidos estão impondo sanções que negam vistos a membros da OLP e funcionários da AP, de acordo com a seção 604(a)(1) da MEPCA. É do nosso interesse de segurança nacional impor consequências e responsabilizar a OLP e a AP por não cumprirem seus compromissos e prejudicarem as perspectivas de paz."
Israel celebra sanções
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa'ar, celebrou as sanções no X.
"Agradeço a Marco Rubio e ao Departamento de Estado dos EUA pela clareza moral na aplicação de sanções a funcionários da Autoridade Palestina e a membros da OLP. A AP deve ser responsabilizada por sua política contínua de 'Pagar para Matar' terroristas e suas famílias e por sua incitação contra Israel em suas escolas, livros didáticos, mesquitas e mídia.
Esta importante ação de Donald Trump e sua administração também expõe a distorção moral de certos países que correram para reconhecer um estado palestino virtual, enquanto fechavam os olhos para seu apoio ao terror e à incitação."
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