'Eu to bem próxima da Bia Kicis', escreveu Sara Winter em conversa interceptada pela PF
A extremista Sara Winter, que chegou a ser presa por liderar o acampamento "300 do Brasil" no ano passado, revelou, em uma conversa pelo WhatsApp, estar "bem próxima" da deputada federal Bia Kicis — o diálogo se deu meses antes de o movimento radical ser criado. A parlamentar é uma das principais aliadas do presidente...
A extremista Sara Winter, que chegou a ser presa por liderar o acampamento "300 do Brasil" no ano passado, revelou, em uma conversa pelo WhatsApp, estar "bem próxima" da deputada federal Bia Kicis — o diálogo se deu meses antes de o movimento radical ser criado. A parlamentar é uma das principais aliadas do presidente Jair Bolsonaro na Câmara e atualmente comanda a Comissão de Constituição e Justiça da casa.
A mensagem na qual Sara fala sobre Bia Kicis foi enviada a um contato identificado como "Maicon" em 21 de novembro de 2019, quando a militante já fazia campanha contra ministros do Supremo Tribunal Federal.
"Eu to bem próxima da Bia Kicis", diz trecho destacado no relatório da Polícia Federal ao qual Crusoé teve acesso -- a PF analisou o celular de Sara Winter apreendido no âmbito do inquérito das fake news, que corre no STF.
Assessor de Bia Kicis, Evandro de Araújo Paula chegou a integrar o grupo de WhatsApp em que Sara dava instruções sobre o acampamento e tratava de questões que iam desde treinamento de "técnicas de subversão" à busca por patrocínio. O "300 do Brasil" se instalou em Brasília no começo de maio de 2020.
Indagados pela Polícia Federal no inquérito dos atos antidemocráticos, tanto Bia Kicis quanto Evandro buscaram se distanciar de Sara e do grupo "300 do Brasil".
"Nunca dei qualquer orientação de ataque a ninguém e jamais disponibilizei assessor para ajudar no acampamento e muito menos advogado", disse Kicis recentemente nas redes sociais.
À PF, Evandro admitiu que ficou responsável por fazer "contato com as lideranças das caravanas dos estados" que se dirigiram ao acampamento do "300 do Brasil", mas negou que tenha prestado auxílio financeiro ou material ao grupo. Ele disse não se considerar um "integrante" do movimento por ter "ficado apenas dois dias" no acampamento, sem atuar na "linha de frente".
Nesta sexta-feira, 10, Crusoé revelou mensagens escritas por Sara Winter em um grupo no WhatsApp nas quais ela atribui a Olavo de Carvalho a orientação para criar o acampamento "300 do Brasil". A ativista diz ainda que o guru bolsonarista fez, por telefone, solicitações "sérias e até arriscadas".
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Comentários (1)
Globolixo
2021-12-10 21:31:45Blá,blá,blá.eita revistinhaa ruim e cheios de fofoca!