"Eu não devia estar aqui", diz Trump após atentado
O ex-presidente americano Donald Trump pareceu impressionado com sua própria sorte após o atentado que sofreu no último sábado, 13. um comício seu no interior do estado da Pensilvânia foi interrompido após um atirador tentar acertá-lo com tiros — que o acertaram de raspão na orelha. Neste domingo, ele concedeu a primeira entrevista a caminho...
O ex-presidente americano Donald Trump pareceu impressionado com sua própria sorte após o atentado que sofreu no último sábado, 13. um comício seu no interior do estado da Pensilvânia foi interrompido após um atirador tentar acertá-lo com tiros — que o acertaram de raspão na orelha.
Neste domingo, ele concedeu a primeira entrevista a caminho da cidade de Milwaukee, onde participará da convenção do Partido Republicano que selará seu nome para a eleição deste ano. Ao falar para o jornal The Washington Examiner, ele parecia fixado com um movimento que ele mesmo fez, por acaso, uma fração de segundo antes do disparo.
"A coisa mais incrível é que eu não apenas me virei, mas virei no momento certo e o tanto necessário", disse o ex-presidente. "Se fosse metade disso, teria ido para trás do cérebro, e pro outro lado teria pego direto no crânio."
Segundo o republicano, "as chances de que ele se movimentasse esse tanto era de provavelmente um décimo de um por cento, então eu não deveria estar aqui" (Trump não indica de onde tirou tais estatísticas).
Segundo a reportagem, Trump viajou para a cidade no Wisconsin com uma bandagem na orelha direita, protegendo o ferimento causado pelos disparos. O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi atingido e morto instantes após efetuar os disparos, por um atirador de elite. Apesar da ação rápida do serviço secreto americano, a ação foi criticada por permitir que um atirador, munido de uma metralhadora de venda proibida, pudesse se aproximar tanto de um ex-presidente.
Com o atentado, Trump deve reescrever o discurso que dará na próxima quinta-feira, 18, quando fechará a convenção do partido. Agora, o objetivo é o de usar o ataque para defender a união do país em torno do seu nome. "Há muitas boas pessoas do outro lado...mas há também pessoas que estão divididas", disse na entrevista. "Eu amaria alcançar a unidade, se você puder, se isso for possível."
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Comentários (1)
Alessandro Campos Moreira
2024-07-15 12:05:26"Trump não indica de onde tirou tais estatísticas" Isso aqui é a Crusoé ou a Folha de São Paulo? Que bizarrice...