'Estamos em guerra', afirma Bolsonaro ao justificar protocolo da cloroquina
O presidente Jair Bolsonaro (foto) reconheceu nesta quarta-feira, 20, que “ainda não existe comprovação científica” sobre a eficácia do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. O chefe do Planalto, contudo, defendeu o protocolo divulgado pelo Ministério da Saúde nesta manhã, que orienta a prescrição dos medicamentos...
O presidente Jair Bolsonaro (foto) reconheceu nesta quarta-feira, 20, que “ainda não existe comprovação científica” sobre a eficácia do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus.
O chefe do Planalto, contudo, defendeu o protocolo divulgado pelo Ministério da Saúde nesta manhã, que orienta a prescrição dos medicamentos desde os primeiros sintomas da doença “Estamos em Guerra: ‘Pior do que ser derrotado é a vergonha de não ter lutado’”, escreveu no Twitter.
https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1263130475167657984?s=20
O protocolo anterior recomendava o uso das medicações somente por pacientes em estado grave e crítico sob supervisão médica. Agora, a orientação é receitar a hidroxicloroquina ou a cloroquina, combinadas ao antibiótico azitromicina, para qualquer pessoa infectada pelo vírus.
O Ministério da Saúde frisa que a prescrição é prerrogativa do médico e não torna-se obrigatória. “O tratamento do paciente portador de Covid-19 deve ser baseado na autonomia do médico e na valorização da relação médico-paciente que deve ser a mais próxima possível, com objetivo de oferecer o melhor tratamento disponível no momento”. O protocolo ainda traz um modelo de termo de consentimento que deverá ser assinado pelo paciente ou seu responsável.
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