Em retirada da reforma
O novo comandante da Marinha, Ilques Barbosa Junior, assumiu o cargo nesta quarta-feira, 9, defendendo que militares não sejam enquadrados nas mesmas regras dos outros servidores públicos em uma reforma da Previdência. “Este tema para nós, que precisamos de higidez física para o combate, para atuação, para garantia da lei e da ordem em todas...
O novo comandante da Marinha, Ilques Barbosa Junior, assumiu o cargo nesta quarta-feira, 9, defendendo que militares não sejam enquadrados nas mesmas regras dos outros servidores públicos em uma reforma da Previdência.
“Este tema para nós, que precisamos de higidez física para o combate, para atuação, para garantia da lei e da ordem em todas as atividades que temos, é importante”, disse o almirante de esquadra, depois da cerimônia em que compareceu o presidente Jair Bolsonaro (foto).
Barbosa Junior afirmou que a Marinha seguirá a orientação do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, responsável por tratar a situação dos militares na discussão da reforma. Azevedo e Silva já declarou que os militares não serão afetados.
“Nós descontamos na ativa, na reserva, e reformados", argumentou o novo comandante. Durante a campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro defendia regras próprias para os militares.
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Comentários (10)
Fernando
2019-01-10 09:02:38Os beócios falam dos militares como se o Brasil vivesse em situação permanente de conflito armado. A grande maioria dos militares não tem nada pra fazer e fica fazendo faxina no quartel.
Cirval
2019-01-09 22:05:07O corporativismo vai prevalecer na reforma da Previdência do Bolsonaro. Já era esperado que Bolsonaro não mexesse no "seu quintal". O prejudicado sempre será o trabalhador da atividade exclusivamente privada. Certamente, a elite dos funcionários públicos continuará com as regalias de sempre, que será "imexível". Sobra para aquele que, segundo se comenta, deixará de contar até com o período de auxílio-doença para a sua aposentadoria. Bolsonaro foi eleito pelo povo, mas quem leva é a elite.
Francisco
2019-01-09 21:43:45Gostei deste site. Continuarei assinando. Gostaria de ler suas análises. Estou descobrindo como navegar, aproveitando a presença de dois almirantes. Ver-nos-emos futuramente em mais comentários. Estou muito ácido hoje. Abraços. Nota: até parece app! rsrs
essiflores
2019-01-09 19:42:29É necessária a equiparação dos regimes de previdência. Há uma desigualdade brutal nos regimes atuais: SETOR | Nº PESSOAS | DEFICIT ANUAL |PER CAPITA PRIVADO | 32,0 Milhões | 436 bilhões /R$15.000,00 PÚBLICO | 3,6 Milhões | 273 bilhões /R$76.000,00 MILITARES FEDERAL | 330 MIL | 40 bilhões /R$121000,00 fonte: Professor Luiz Roberto Cunha - prof. emérito PUC/RIO
Zaíra
2019-01-09 19:35:10Em todo o mundo é assim. Para policiais também.
Gilberto
2019-01-09 19:13:07Cada qual defendendo seus grupos de interesse, não haverá reforma alguma. No luta do rochedo contra o mar, quem se dá mal é o marisco Ou seja, deve sobrar apenas para o povão.
Jose
2019-01-09 17:50:5465 anos mínimo para todos ... sem conversa ... aliás os militares podem e devem ter o efetivo reduzido em muito... também
Eduardo Duprat
2019-01-09 17:45:39O importante é o estabelecimento de um critério justo aos olhos dos militares e da Nação.
Joana
2019-01-09 17:39:36A igualdade deve ser tratada a medida das desigualdades. Caso contrário muita injustiça permanecerá.
JOSE
2019-01-09 17:38:38Na minha humilde opinião, o problema da previdência é má gestão do dinheiro. Existe muito desvio de recursos que nunca retornam ao objetivo que é pagamento dos aposentados. Isto ninguém explica, onde vai o dinheiro da previdência?