Em mensagem ao Congresso, Bolsonaro pede aval para descumprir metas fiscais
O presidente Jair Bolsonaro enviou nesta quarta-feira, 18, uma mensagem ao Congresso Nacional em que pede o reconhecimento do estado de calamidade pública e a dispensa da obrigatoriedade de atingir os resultados previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. A mensagem foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta quarta-feira, 18. Com esse aval,...
O presidente Jair Bolsonaro enviou nesta quarta-feira, 18, uma mensagem ao Congresso Nacional em que pede o reconhecimento do estado de calamidade pública e a dispensa da obrigatoriedade de atingir os resultados previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. A mensagem foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta quarta-feira, 18. Com esse aval, o governo espera ampliar os investimentos e atenuar os efeitos negativos para a saúde e para os negócios.
No texto, o presidente lembra que a pandemia do coronavírus trará impactos “que transcendem a saúde pública e afetam a economia como um todo”. O chefe do Executivo menciona o impacto da doença na China e em países da Europa e lembra que as medidas de combate à doença “desaceleram a taxa de contaminação e evitam o colapso do sistema de saúde, mas implicam inevitavelmente forte desaceleração também das atividades econômicas”.
Bolsonaro reconhece que as medidas de enfrentamento à doença gerarão um natural aumento de gastos públicos imprevistos. Ele citou que já foi preciso abrir crédito extraordinário de mais de 5 bilhões no Orçamento deste ano. “Longe de se garantir, contudo, que tal medida orçamentária é a única suficiente para dar cobertura às consequências decorrentes deste evento sem precedentes”. O presidente destaca que a crise “inviabiliza o estabelecimento de parâmetros seguros, sobre os quais os referenciais de resultado fiscal poderiam ser adotados”.
No texto enviado aos parlamentares, o presidente da República diz que o cumprimento de metas seria “temerário ou manifestamente proibitivo para a execução adequada dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, com riscos de paralisação da máquina pública, num momento em que mais se pode precisar dela”. Se aprovada, a medida terá validade até 31 de dezembro de 2020.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
JOSE
2020-03-18 17:36:14digo 20 bilhões e não 2 bilhões.
JOSE
2020-03-18 17:35:25mais os 2 bilhões (ao ano) que os filhas da puta do congresso aprovaram é 15 bilhões que querem botar no bolso, merecem pena de morte.
Gaetano
2020-03-18 14:55:56A mídia esquerdopata e a Petralhada serão contra.
MARIO
2020-03-18 14:41:06Agora que estou conhecendo o tom tendencioso desta imprensa. Lamentável
Miguel
2020-03-18 14:27:54Para a oposição e a grande mídia, nós que apoiamos Bolsonaro, e persistimos no nosso voto, somos irracionais, odiosos e autoritários e isso se dá porque tivemos a audácia de eleger quem a gente quis e não quem eles queriam. Estão usando essa pandemia de forma política na esperança de restaurar uma ideologia, que foi banida nas urnas em 2018 e, se for preciso nos assustar, criar atritos entre os poderes e desestabilizar o país, eles farão, para eles isso é sobrevivência. Brasil sem medo.
Sérgio
2020-03-18 14:23:03Helena Mader eu teria vergonha de sair de casa pra escrever essa manchete .. melhor montar uma barraca de pastel .. muito mais digno .
Sérgio
2020-03-18 14:22:05Que manchete maligna e maliciosa .. uma vergonha essa Crusoé .. já se juntou a grande mídia pra afundar ainda mais o Brasil
HENRIQUE
2020-03-18 14:05:51Realmente, não entendi a revolta de alguns assinantes. não vi onde a Crusoé não relata o pedido presidência com a devida seriedade. se fosse eu a comentar, eu acrescentaria que, as chances de ter o pedido aprovado estão reduzidas, devido ao descaso do PR e à falta de seriedade com que ele vem conduzindo a questão.
LuisR
2020-03-18 13:38:16O Toffoli tá beleza! Só de entradinhas gastou míseros R$ 200.000,00! Imaginem quando vier a conta do cafés da manhã e da tarde, almoços, jantares e ceias. Preparem os bolsos, não importa de onde venha ele quer comer e pior, a legislação contempla tal atitude além, passou muito de imoral. É agasalhar, tirar sarro de toda a população brasileira@ Imaginem se tivesse passado nos concursos pra juiz o que não faria!
MARCELO
2020-03-18 13:37:42Essa chamada desinformante e tendenciosa,sobre um assunto que é necessário SERIEDADE E PROFISSIONALISMO, em um momento sério do MUNDO E DO BRASIL, me motivou para pedir AGORA meu cancelamento da assinatura. Revista que tinha tudo para dar certo caiu no esgoto comum das outras