Em meio a protestos de servidores, Guedes e Campos Neto almoçarão juntos
O ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, almoçarão juntos nesta terça-feira, 18, após servidores federais darem início a uma agenda de manifestações pela concessão de reajustes salariais. O encontro ocorrerá na sede do ministério, 12 horas e 30 minutos. De acordo com a agenda de Campos...
O ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, almoçarão juntos nesta terça-feira, 18, após servidores federais darem início a uma agenda de manifestações pela concessão de reajustes salariais.
O encontro ocorrerá na sede do ministério, 12 horas e 30 minutos. De acordo com a agenda de Campos Neto, ele e Guedes tratarão de "assuntos governamentais".
Mais cedo, funcionários do Banco Central cruzaram os braços por duas horas em uma paralisação de alerta. Às 14 horas, os atos acontecerão em frente à sede da Economia, em um movimento encampado pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado, que reúne 37 entidades e representa mais de 200 mil servidores públicos.
Servidores Públicos, dirigentes sindicais e parlamentares participam do ato pela recomposição salarial realizado em frente ao Banco Central.
Às 14h a mobilização continua no Ministério da Economia.#campanhasalarial #emdefesadoserviçopúblico #reajuste #servidorespúblicos pic.twitter.com/RyymYtPuTq
— Fonacate (@Fonacate) January 18, 2022
Há outras paralisações marcadas para os dias 25 e 26 de janeiro. Os funcionários públicos asseguram que, se não forem atendidos, deflagrarão uma greve geral na segunda quinzena de fevereiro.
Pela manhã, Guedes reuniu-se com seu secretariado. O ministro da Economia conversou, por exemplo, com o número dois da pasta, Marcelo Guaranys, e os titulares dos setores de Orçamento Federal, Ariosto Culau, do Tesouro Nacional, Paulo Valle, além do secretário de Política Econômica substituto, Rogério Boueri.
Diante do cenário de arrocho fiscal, o Ministério da Economia posicionou-se publicamente em diversas oportunidades contra a concessão de reajustes. A mobilização de servidores, no entanto, ganhou corpo depois que, a pedido de Jair Bolsonaro, o Congresso reservou 1,7 bilhão de reais no Orçamento de 2022 para recomposições salariais -- o presidente já prometeu usar o dinheiro para autorizar aumentos a policiais federais.
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Comentários (10)
Antonio
2022-01-18 23:41:09SÉRGIO MORO PARA PRESIDENTE EM 2022
Globolixo
2022-01-18 20:33:27Estão insatisfeitos, procure outro emprego! Cambada de ordinários!
Marcello
2022-01-18 19:31:57Nada de reajustes, país em situação temerária, no meio de uma pandemia! Servidor que não estiver contente, que peça para sair e encontre emprego na iniciativa privada!
Ayrton
2022-01-18 18:47:52É engraçado geralmente as carreiras de maior valor salarial, como vários penduricalhos que praticamente dobra a remuneração são sempre as mais insatisfeitas.
PAULO
2022-01-18 16:58:34Como o mini ministro da Economia, boy da chiCAGADA, vai sair desta sinuca de bico? Somente 20 bi p/ investimento. O Centrão já tem 4,9 bi e quer chegar a 5,7 bi p/ o fundão Liberal no rabo, assim como o Bolsonaro, q virou a Bruna Surfistinha do Centrão. Na crise deixou de dar, passando a distribuir p/ os políticos tarados em dinheiro público. Agora os servidores também querem. Moro Presidente 🇧🇷
Edmar
2022-01-18 16:08:55O problema de se encontrarem é o risco de atitudes e quantidades de asneiras que possam acordar
REGINA
2022-01-18 15:33:39O aumento dos servidores policiais é inconstitucional pela sua parcialidade. Todos ou quase os servidores públicos têm leis regimentais de suas carreiras. Contudo, a base sólida é a Constituição com seus Princípios aplicados. Só a operação padrão deflagrada pela Receita Federal paralisa o país. Que caos se avizinha!!! Contamos com a eleição do Sérgio Moro para esse país avançar!!
JO EL
2022-01-18 15:03:35Geeeema Bolsonaro, isso foi um tiro nos dois pes, agora resolva o chekmate que vc aplicou em voce mesmo. Te vira, o bicho vai pegar, o fundao nao vai pagar o preco para recuar. Chupa que e de uva. NEM PASSADO, NEM PRESENTE, MORO PRESIDENTE.
ANTONIO
2022-01-18 13:48:04Mais um tiro no pé do Bolsonaro, este aumento programado para uma categoria, deixando as outras de fora num momento de crise como estamos só mostro o despreparo e a falta de sintonia com o povo de parte do presidente. Não era hora de mexer nesta caixa de marimbondos...
Odete6
2022-01-18 13:03:01É bom que conversem muito mesmo. Porque 1,7 bilhão para recomposição salarial mas...... 6 bilhões para o ""fundão eleitoral"" e, os ""bilhões secretos"" do ""orçamento secreto "explícitamente criminoso""" para a compra de marginais da congressualha são uma afronta, um acinte e um atentado contra o POVO BRASILEIRO!!!! Boa sorte, muita inspiração e muita luz nessa conversa, DR. ROBERTO CAMPOS NETO!!!