Em meio a impasse, Anvisa e Pfizer voltam a se reunir para tratar de vacina
Depois de descartar a possibilidade de pedir o registro emergencial de sua vacina contra a Covid-19 junto à Anvisa, a Pfizer voltará a se reunir com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária nesta quarta-feira, 30, para tratar do registro do imunizante no país. Na noite de ontem, 28, a agência concedeu às empresas envolvidas na...
Depois de descartar a possibilidade de pedir o registro emergencial de sua vacina contra a Covid-19 junto à Anvisa, a Pfizer voltará a se reunir com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária nesta quarta-feira, 30, para tratar do registro do imunizante no país. Na noite de ontem, 28, a agência concedeu às empresas envolvidas na fabricação da vacina no Brasil um "certificado de boas práticas", necessário para a liberação da substância.
A reunião acontecerá em momento de tensão crescente da farmacêutica com o governo brasileiro. Ontem, ao responder questionamentos de Jair Bolsonaro sobre o registro do imunizante, a Pfizer disse que "as condições estabelecidas pela agência requerem análises específicas para o Brasil, o que leva mais tempo de preparação" do pedido de registro emergencial do imunizante. Por isso, a empresa entende que a autorização definitiva da substância será mais rápida que a emergencial.
"Com base na regulamentação atual definida para uso emergencial, a companhia entende que o processo de submissão contínua é o mais célere neste momento. A Pfizer já submeteu à Anvisa, pelo processo de submissão contínua, nossos resultados estudos Fase 3, o que significa mais um passo rumo à aprovação de nossa vacina", disse a empresa, em nota oficial.
A reunião desta quarta-feira já estava marcada antes da escalada nas tensões entre a empresa e o governo. Um dos pontos que têm gerado resistência no Planalto para a assinatura de um contrato de fornecimento de vacinas com a firma norte-americana é a questão dos efeitos colaterais. Jair Bolsonaro vem se queixando que a minuta do contrato isenta a farmacêutica de responsabilidade sobre eventuais efeitos adversos do imunizante.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (7)
Roberto
2020-12-29 21:03:23A estratégia bolsonarista é, quanto mais tarde o povo for imunizado, mais vai demorar para sair às ruas e protestar contra os absurdos cometidos pelo governo.
Maria
2020-12-29 15:27:22As questões jurídicas relativas aos possíveis efeitos colaterais serão discutidas em tribunal internacional e não local . Eu compreendo a postura da Pfizer .
Stella
2020-12-29 14:38:10Absurdo contestar nessa alturas da gravidade do problema, o que já está mais que testado em outros países.. politicagem de presidente subdesenvolvido ..
Jaime
2020-12-29 12:26:31A farmacêutica produz a vacina, recebe dinheiro régio por kda gota, e se nega a responsabilizar-se por aquilo que produz? E ainda tem gente defendendo a farmacêutica? Comunistas são contra qualquer governo que não seja o deles. Não se importam pelas vidas colocadas em risco. Bolsonaro tem sido um irresponsável na defesa dos seus rebentos, mas seu comportamento em relação as vacinas é a de um VERDADEIRO estadista. Floriano Peixoto teria orgulho do cara, ao menos neste pormenor. Moro 2022!
PAULO
2020-12-29 11:50:52Esse negacionista e impostor está levando o Brasil para o abismo!!!
Odete6
2020-12-29 11:26:07ENQUANTO UNS TRABALHAM PARA SALVAR VIDAS, OUTROS MUITO ANTES PELO CONTRÁRIO!!!!! O DESPREZO DESSA EMPRESA PELAS VIDAS HUMANAS É IMPRESSIONANTE!!!!! 👉👉👉 https://www.otempo.com.br/cidades/parte-de-tenda-da-vale-para-abrigar-bombeiros-desaba-em-brumadinho-1.2429638
PAULO
2020-12-29 11:05:53Como os bolsonaristas gostam de dividir o Brasil, como fez o PT. Vou dividir o Brasil para o presidente. Hoje o Brasil é dividido entre os bolsonaristas que tem medo de virar jacaré tomando a vacina; e os demais, que querem tomar a vacina para não virarem bolsa de jacaré. A que ponto chegamos com esse presidente.