Em aceno a FMI e OCDE, governo criará órgão de transparência
Com o objetivo de ampliar a transparência dos dados econômicos e fiscais do governo brasileiro, o Ministério da Economia, o Banco Central e o IBGE estudam a criação do Comitê de Estatísticas Econômicas Oficiais, CEST. A medida atenderá a recomendações expedidas pelo Fundo Monetário Internacional ao Brasil ainda em 2017, durante a gestão de Michel...
Com o objetivo de ampliar a transparência dos dados econômicos e fiscais do governo brasileiro, o Ministério da Economia, o Banco Central e o IBGE estudam a criação do Comitê de Estatísticas Econômicas Oficiais, CEST. A medida atenderá a recomendações expedidas pelo Fundo Monetário Internacional ao Brasil ainda em 2017, durante a gestão de Michel Temer.
“As estatísticas econômicas oficiais promovem a transparência, a disponibilidade de informações e o acompanhamento dos indicadores econômicos do país. A criação do CEST permitirá que essas estatísticas sejam compiladas de forma consistente e harmonizada entre os diversos sistemas estatísticos oficiais”, explica uma nota técnica do Ministério da Economia à qual Crusoé teve acesso.
“A coordenação e a cooperação entre os órgãos públicos produtores de estatísticas econômicas oficiais são recomendadas e vistas como fundamentais pelos principais organismos internacionais para a obtenção da eficiência, consistência, racionalização e redução de custos. Essas recomendações fazem parte dos princípios fundamentais das estatísticas oficiais da ONU (2014), e da recomendação sobre boas práticas estatísticas da OCDE (2015)”, diz o Ministério.
Há dois anos, o FMI recomendou em seu Relatório de Avaliação de Transparência Fiscal para o Brasil a criação de “um comitê permanente para harmonizar as classificações nas estatísticas macroeconômicas”.
Integrantes do Itamaraty e do Ministério da Economia ouvidos por Crusoé avaliam que a criação do CEST é um gesto importante para o país em seu processo de acessão à OCDE, uma das prioridades da política externa brasileira durante o governo de Jair Bolsonaro.
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