Editor-chefe do Comprova: “Uso indevido do termo checagem a enfraquece”
Editor-chefe do Projeto Comprova, Sérgio Lüdtke comenta o fenômeno de banalização dos conceitos de fact-checking e fake news
A Secretaria de Comunicação Social, a Secom, criou um site para promover o governo federal e suas políticas públicas. O portal batizado de Brasil contra fake empacota as peças de propaganda como se fossem notas de checagem de fatos.
Como noticiado em reportagem da edição desta sexta-feira (14), a iniciativa tem sido repudiada desde o seu lançamento, no final de março. Entre as reclamações está a banalização dos conceitos de checagem de fatos e de fake news.
“O uso indevido do termo [checagem de fatos] é ruim, porque ele enfraquece a checagem", diz Sérgio Lüdtke (foto), editor-chefe do Projeto Comprova, uma coalizão de fact-checking com mais de 30 veículos de todo o país, incluindo a Crusoé.
"Se qualquer coisa receber o rótulo de checagem repetidas vezes, talvez as pessoas mudem a sua opinião sobre a checagem e achem que é aquilo que ela não é”, acrescenta.
Clique no vídeo abaixo para assistir a trecho da entrevista com Sérgio Lüdtke.
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