Do Olodum para a Fundação Palmares
João Jorge Santos Rodrigues (foto), presidente da banda de tambores baiana Olodum, será nomeado para comandar a Fundação Palmares. Com formação em direito e com mestrado em ações afirmativas (cotas raciais), João Jorge estará à frente da Palmares, responsável pela promoção da cultura afro-brasileira. Sua escolha deve ser anunciada em um evento no Palácio do...
João Jorge Santos Rodrigues (foto), presidente da banda de tambores baiana Olodum, será nomeado para comandar a Fundação Palmares. Com formação em direito e com mestrado em ações afirmativas (cotas raciais), João Jorge estará à frente da Palmares, responsável pela promoção da cultura afro-brasileira.
Sua escolha deve ser anunciada em um evento no Palácio do Planalto na tarde desta terça-feira (21), voltado ao Dia Internacional da Luta Contra a Discriminação Racial. João Jorge estará subordinado à ministra da Cultura, Margareth Menezes — ela também oriunda da cena musical de Salvador.
A principal missão de João Jorge será a de revisar a política de Sergio Camargo no comando da Fundação. Escolhido para o cargo por Jair Bolsonaro, Camargo se notabilizou por suas posições conservadoras e contra membros da comunidade negra — como quando trocou o símbolo da Fundação, que continha um martelo de Xangô, ou quando atacou publicamente a parlamentar negra Benedita da Silva (PT-RJ).
Em 2021, um juiz afastou Camargo de atividades relacionadas à gestão de pessoas na Fundação, após acusações de assédio moral. Uma investigação foi aberta. Camargo deixou o cargo há quase um ano, em de março de 2022.
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Comentários (2)
Odete6
2023-03-22 06:17:26Boa sorte para vocês e para o BRASIL, DR. JOÃO JORGE RODRIGUES e MARGARETH MENEZES... que façam uma competente e edificante gestão para o bem da NAÇÃO BRASILEIRA DE TODOS NÓS!!!
Odete6
2023-03-22 00:42:57O SÉRGIO CAMARGO, embora tenha sido nomeado pelo bolsonéscio, não parece conservador ou contra membros da comunidade negra de forma alguma.... o que parece é que ele, com toda razão, achava idiota endeusar ou medir a competência das pessoas pela maior ou menor quantidade de melanina que elas possuem, ao invés de se considerar seus potenciais, seu empenho e habilidades técnicas.