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Divirta-se com os planos dos candidatos de extrema-esquerda para São Paulo

Dois candidatos de extrema-esquerda apresentaram seus planos de governo à população na disputa pela Prefeitura de São Paulo: Altino Prazeres (PSTU) e Ricardo Senese (UP; foto). Eles jamais tiveram cargos públicos, seus partidos são nanicos e jamais elegeram alguém — mas a ambição dos planos de governo dos ultrananicos são inversamente proporcionais à insignificância deles. Senese,...

Crusoé
3 minutos de leitura 14.08.2024 12:43 comentários 4
Ricardo Senese, candidato da UP: partido quer "Ruptura das Relações com Israel"

Dois candidatos de extrema-esquerda apresentaram seus planos de governo à população na disputa pela Prefeitura de São Paulo: Altino Prazeres (PSTU) e Ricardo Senese (UP; foto).

Eles jamais tiveram cargos públicos, seus partidos são nanicos e jamais elegeram alguém — mas a ambição dos planos de governo dos ultrananicos são inversamente proporcionais à insignificância deles.

Senese, representante da Unidade Popular (UP), apresentou um documento de 17 páginas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para indicar o que seria um governo do seu partido. A legenda — criada em 2018 e que já concorreu à presidência em 2022— tem um plano nacional de 25 passos, incluindo "reestatização das estatais privatizadas" ,"fim dos leilões do petróleo"  e "redução para seis horas para todos os trabalhadores". 

O prefeito de São Paulo, claro, não tem nenhuma autoridade sobre esses temas.

O documento da UP ainda vai mais além e prega, além da reestatização do serviço de ônibus, a ruptura das relações da cidade com o Estado de Israel — passando por cima de Itamaraty e do governo federal.

"Defendemos a ruptura das relações diplomáticas e comerciais entre São Paulo e Israel, em solidariedade ao povo palestino e em respeito aos princípios de justiça e direitos humanos", diz a UP em seu manifesto.

Altino Prazeres e o PSTU (com 30 anos e seis candidaturas próprias a presidente) apresentaram uma proposta de 23 páginas. O primeiro tópico fala em "tirar dinheiro e poder dos bilionários capitalistas para o povo trabalhador ter vez" — seja lá o que for isso.

Ao menos, o partido assume que não é neutro. "O governo do PSTU tem lado. Não adotamos o discurso de que governaremos 'para todos' pela simples razão de que isso é impossível. Eleição após eleição os candidatos dos ricos se revezam no poder fazendo acenos ao povo trabalhador, mas atendendo aos interesses dos bilionários capitalistas", escreveu Prazeres em seu manifesto.

O partido ainda promete acabar com qualquer operação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) na Cracolândia, e garantir que ela seja controlada por grupos de moradores em cada bairro.

Na última pesquisa Datafolha, Prazeres oscilava entre 0 e 1% das intenções de voto, enquanto Senese não chegava nem a pontuar. Nas eleições de 2020, o PSTU teve 3.056 votos em Vera Lúcia — não seriam suficientes nem para que ela se elegesse vereadora na cidade.

 

Leia mais em Crusoé: A disputa pelo voto pet em São Paulo


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Comentários (4)

Maria

2024-08-14 21:16:46

Esses partidos recebem dinheiro público?


MARCOS ANTONIO RAINHO GOMES DA COSTA

2024-08-14 19:11:31

REALMENTE, DUAS PIADAS.


KEDMA

2024-08-14 15:23:23

Será que esses dois candidatos sabem o que é uma Prefeitura Municipal?


ADRIANO

2024-08-14 14:23:35

O que uma maconha falsificada e vencida não faz⁉️ 🤣😂🤣😂🤣


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