Ditadura de Maduro autoriza instalação de gerador na embaixada argentina
A substituição do equipamento para o fornecimento de energia elétrica ocorreu no domingo, 2, após 12 dias do colapso do antigo gerador

O Comando ConVzla afirmou nesta segunda-feira, 3, que a ditadura de Nicolás Maduro enfim autorizou a entrada e instalação de um novo gerador elétrico de emergência na embaixada da Argentina em Caracas, onde cinco opositores permanecem asilados desde março de 2024.
A substituição do equipamento para o fornecimento de energia elétrica ocorreu no domingo, 2, após 12 dias do colapso do antigo gerador.
"Do Comando ConVzla queremos informar que ontem, dia 2 de março, foi autorizada a entrada e instalação de um novo gerador elétrico de emergência na residência da Embaixada da República Argentina, onde cinco dos nossos líderes estão asilados, 12 dias após o colapso do antigo gerador e 100 dias sem serviço elétrico direto após a remoção dos fusíveis, cuja reposição imediata continuamos exigindo.
Gostaríamos de agradecer especialmente os esforços dos governos de Argentina e Brasil para realizar esta missão.
Reiteramos nossa reivindicação, após 350 dias na sede diplomática, para que se emitam, o quanto antes, os salvo-condutos aos asilados, em conformidade com o direito internacional, em particular com as Convenções de Caracas sobre Asilo Diplomático e de Viena sobre Relações Diplomáticas", escreveu o Comando ConVzla em nota.
Sem água, sem luz
Um dos exilados, o opositor Pedro Urruchurtu denunciou em 4 de novembro o aumento do cerco das forças de Maduro.
Segundo Urruchurtu, o regime chegou a enviar drones para intimidar quem está abrigado.
Além disso, ela afirmou que a embaixada ficou sem fornecimento de energia elétrica.
Urruchurtu também fez um apelo aos governos de Argentina e Brasil para intervirem sobre essa "terrível violação" do direito internacional.
Leia mais: OEA denuncia presença de atirador em cerco à embaixada argentina
Salvo-conduto
A embaixada americana exigiu, em dezembro, a emissão do salvo-conduto aos opositores asilados.
Os EUA aumentaram a pressão para que os cinco venezuelanos saiam com segurança.
Para isso, primeiro a Argentina teria que solicitar ao Brasil a concessão de asilo.
Morte de opositor
Em 26 de fevereiro de 2025, um dos seis venezuelanos que estavam na embaixada da Argentina em Caracas morreu.
Fernando Martínez Mottola deixou o edifício em 19 de fevereiro, após negociações que contaram com a mediação da Suíça.
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