Depois dos olavistas, entram os economistas
Na equipe de auxiliares diretos anunciada nesta quarta-feira, 10, pelo novo ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), chama a atenção a formação e experiência em economia e planejamento, especialmente na administração pública. O novo secretário-executivo da pasta, Antonio Paulo Vogel de Medeiros, ocupou cargos de chefia na Secretaria do Tesouro Nacional, nos estados do Rio de...
Na equipe de auxiliares diretos anunciada nesta quarta-feira, 10, pelo novo ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), chama a atenção a formação e experiência em economia e planejamento, especialmente na administração pública.
O novo secretário-executivo da pasta, Antonio Paulo Vogel de Medeiros, ocupou cargos de chefia na Secretaria do Tesouro Nacional, nos estados do Rio de Janeiro e Goiás, na cidade de São Paulo e no governo do Distrito Federal, e passou pelo Instituto de Resseguros do Brasil, pelo Ministério da Fazenda e pelo Ministério do Planejamento. Foi consultor do Banco Mundial. Antes de ir para o MEC, era secretário-executivo adjunto da Casa Civil do governo Bolsonaro.
O secretário-executivo adjunto, Rodrigo Cota, é analista de Comércio Exterior do Ministério da Economia. Foi secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento e diretor de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Economia.
Janio Carlos Endo Macedo, novo secretário de Educação Básica, foi gerente e diretor de várias áreas do Banco do Brasil, além de secretário-executivo do Ministério do Trabalho e assessor especial do Ministério do Planejamento.
Arnaldo Barbosa de Lima Junior, que assume a Secretaria de Educação Superior, era diretor de Seguridade na Funpresp-Exec, a fundação de previdência complementar do Executivo, e também passou pelo Ministério do Planejamento, assim como o Ministério da Fazenda.
Ariosto Antunes Culau, que assumirá a secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, foi secretário de Planejamento do Rio Grande do Sul e superintendente do Tesouro Estadual de Goiás. No governo federal, foi secretário de Orçamento, subsecretário de Assuntos Econômicos da Secretaria Executiva e secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda. Estava no Ministério da Economia, como secretário de Gestão Corporativa.
O novo secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Silvio José Cecchi, é exceção na nova turma: já foi diretor no Ministério da Educação e presidente do Conselho Federal de Biomedicina, com experiência em cargos de chefia em instituições acadêmicas como o Centro Universitário Barão de Mauá, Anhanguera Educacional e Associação Brasileira de Biomedicina.
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Comentários (10)
Erika
2019-04-11 17:48:23Nossa, a que ponto chegamos. A um governo sem imaginação e visão generosa e imensa de futuro. Estamos sendo governados por pessoas bastante limitadas intelectual e moralmente. Trocamos esquerda por direita, mas o baixo nível e a tacanhice seguem iguais.
Francisco
2019-04-11 16:02:21E DE EDUCAÇÃO, QUEM ENTENDE????( TO GRITANDO!)
Wellington
2019-04-11 14:19:16Sugestão para uma interessante e útil investigação jornalística: Verificar a experiência e a competência técnica dos nomeados pelo novo Ministro. São áreas de extrema importância para o País e não podem ser comandadas por pessoas despreparadas, sob pena de atrasar e tumultuar ainda mais o desenvolvimento do Brasil.
Max
2019-04-11 13:44:24O MEC requer uma gestão competente como todas as áreas estratégicas do Estado. Mas, Educação formal para cidadania e para o trabalho ocorre com a execução de processos de ensino e aprendizagem entre professores e alunos nas salas de aula e na mediação em ambientes virtuais de aprendizagem, além de dedicação estudiosa e solitária ou em grupo. Se as administrações do Sistema de Ensino forem organizadas a ponto de darem o suporte orçamentário bem aplicado e não atrapalharem, já será o bastante.
nelson leite
2019-04-11 12:07:03ele está certo.educação é um assunto muito sério para ficar na mão de educadores.........e como sabemos , falta gerência, gestão desde as escolas de primeiro grau até aos cursos de pós graduação....vamos ver se darão jeito............se a máfia por ali instalada deixar......ou não sabotar........o que será um milagre.
Lucia
2019-04-11 11:35:34O MEC, lotado de especialistas em Educação, vem mostrando a sua total incompetência para resolver as grandes demandas da sociedade há mais de 30 anos!! Estamos atrasados em todos os aspectos. Pior que isso, nossas crianças são semi-analfabetas quando comparadas às crianças dos países de Primeiro Mundo. Se os educadores não se mostraram capazes de educar (Paulo Freire, inclusive), quem sabe a solução está com os gestores?
Jeronimo
2019-04-11 11:06:45De especialistas em Educação o MEC esta bem servido, servidores de carreira, agora de Gestores acredito que não. Estamos com 100 dias de atraso na gestão, é preciso tocar a barca.
MARTIN
2019-04-11 10:48:25Ué, um segundo ministério da economia? Tudo bem que gestão e economia tem seu papel em tudo, mas e a educação?
Ruth
2019-04-11 09:49:25Gostaria que tivesse mais elementos que entendessem de educação e ensino. Paulo Guedes já cuida da economia.
Suely
2019-04-11 08:33:49Ministério da Educação sem especialistas em educação? Como será isso?