De direita, mas diferente de Bolsonaro: novo presidente do Equador toma posse hoje
O banqueiro Guillermo Lasso (foto) toma posse nesta segunda-feira, 24, como presidente do Equador. A celebração acontecerá na cidade de Quito e contará com a presença de Jair Bolsonaro. A vitória de Lasso no segundo turno, em abril, foi um alento para a direita no continente, depois de a esquerda vencer as eleições na Argentina,...
O banqueiro Guillermo Lasso (foto) toma posse nesta segunda-feira, 24, como presidente do Equador. A celebração acontecerá na cidade de Quito e contará com a presença de Jair Bolsonaro.
A vitória de Lasso no segundo turno, em abril, foi um alento para a direita no continente, depois de a esquerda vencer as eleições na Argentina, em 2019, e na Bolívia, em 2020. Lasso levou a melhor porque se colocou como o candidato contrário ao bolivarianismo, uma vez que seu rival Andrés Arauz era apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa.
Para a posse, o Equador não convidou o ditador venezuelano Nicolás Maduro. Quem deve comparecer é Juan Guaidó, o presidente interino.
Apesar de ocuparem o mesmo espectro político, há importantes diferenças entre Lasso e Jair Bolsonaro. Apesar de ser da Opus Dei, uma corrente conservadora do catolicismo, o equatoriano defende políticas liberais, como a descriminalização do aborto, ao contrário do presidente brasileiro.
"Lasso não se parece em nada com Bolsonaro. Apesar de ser conservador e representar os setores econômicos, ele não tem traços autoritários e nem vem de uma matriz militar. Tampouco tem posturas intransigentes em relação a grupos LGBT, feministas ou ambientalistas", diz o cientista político Cesar Ulloa, da Universidade das Américas, em Quito.
Em relação à pandemia, Lasso também adota postura oposta à de Bolsonaro. Dias depois de sagrar-se vencedor nas eleições, ele deu início ao que chamou de "diplomacia da vacina", negociando doses com China, Estados Unidos e Rússia. Também pediu vacinas emprestadas ao Chile e apelou ao Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID. Lasso promete vacinar já nos primeiros 100 dias de governo cerca de 9 milhões de equatorianos -- mais da metade da população do país.
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Comentários (4)
Fabio Jose da Silva
2021-05-24 17:48:00Breve vai fazer uma grande aliança,com o próximo presidente do Brasil, espero que seja, o Sr Ciro Ferreira Gomes, contrariando muitos por aqui kkkkkkk
Marcio Bastos Barcellos e Silva
2021-05-24 09:51:36Fico na torcida para que faça um bom governo. Pois por aqui, já perdi qualquer esperança.
Jose
2021-05-24 09:10:02E quem disse que o genocida brasileiro é da direita? Ele não é de esquerda e nem da direita. Ele é simplesmente para baixo, pois é assim que os seguidores do satanás se posicionam politicamente. Para baixo! Para baixo!
Sydney Millen Zappa
2021-05-24 08:45:14Que seja exemplo bem sucedido de vacinação eficaz!