Criação do União Brasil será avaliada pelo TSE em meio a risco de debandada
O Tribunal Superior Eleitoral vai julgar nesta terça-feira, 8, o processo de fusão entre o DEM e o PSL, que vai dar origem ao União Brasil. O PSL tem 55 deputados federais e o DEM, 26. Juntas, as duas legendas terão a maior bancada da Câmara, mas parte dos parlamentares filiados vai deixar o novo...
O Tribunal Superior Eleitoral vai julgar nesta terça-feira, 8, o processo de fusão entre o DEM e o PSL, que vai dar origem ao União Brasil. O PSL tem 55 deputados federais e o DEM, 26. Juntas, as duas legendas terão a maior bancada da Câmara, mas parte dos parlamentares filiados vai deixar o novo partido assim que houver a abertura de uma janela para trocas partidárias. Pelo menos 20 aliados do presidente Jair Bolsonaro querem disputar as eleições por outra sigla – o destino prioritário são agremiações aliadas do Planalto, como PL, PTB e PSC.
Com o parecer favorável do Ministério Público Eleitoral à união formal entre as duas siglas, a corte deve dar aval à criação do novo partido. A aprovação pelo TSE vai dar início a uma corrida para finalizar os trâmites legais em no máximo dois meses. A cúpula da União Brasil quer resolver toda burocracia para focar os trabalhos nas negociações políticas e nas eleições de outubro.
“Além de o Ministério Público ter se posicionado favoravelmente, não houve nenhuma impugnação. O DEM e o PSL cumpriram com rigor todos os requisitos legais”, explica o advogado Ênio Siqueira, que vai representar a nova sigla durante o julgamento do TSE.
A partir da aprovação pela corte, a nova sigla terá muitos problemas práticos a resolver. Será preciso formalizar as comissões nos estados e registrar o CNPJ e todos os diretórios estaduais e municipais, que têm personalidade jurídica própria.
A cúpula do União Brasil terá ainda que providenciar as contas correntes de cada unidade partidária. As atas de criação da sigla já foram registradas em cartório. “Juridicamente, o partido já existe. Com o julgamento do TSE, o União Brasil vai poder atuar como partido”, explica Ênio Siqueira.
A burocracia jurídica preocupa, mas as tratativas políticas são o verdadeiro desafio do comando da União Brasil. Entre as opções que serão debatidas e negociadas estão a filiação do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, a criação de uma federação com o MDB e até mesmo o lançamento da candidatura à Presidência do deputado federal Luciano Bivar, atual presidente do PSL. Essa hipótese é vista como uma forma de cacifar o partido nas negociações da terceira via.
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Comentários (5)
Maria
2022-02-08 19:09:07MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
João
2022-02-08 16:36:59Pândegos,assim você vai ficar mal falado em Pernambuco….
Jose
2022-02-08 15:18:54Kkkkkkkkkkkkkkkkk. Nyco está delirando com a proximidade do chute no traseiro que o ídolo dele vai levar. Não zurra não coitadinho. Compraremos um pouquinho de alfafa para você, desde que você prometa continuar nos divertindo. Bozistas são pândegos!
Nyco
2022-02-08 14:04:38Não Choooola meu asinino amaldiçoado, o painho já está indo lá na boca de alfafa do Nyco comprar um cadinho pra tu. ... kkk!
Amaury Feitosa
2022-02-08 10:26:52mais uma enganação ao povo por uma escória cínica a se eternizar no poder pela ignorância de um povo humilde e algoz de si mesmo em urnas não tão confiáveis assim como induz pensar o riso frouxo dos capachos do ministro do TSE rindo quando deveria chorar ante o óbvio do cinismo arrogante e violento a agredir a dignidade da nação ... só lembrando MDB .. PSDB .. PFL e PT todos tiveram 100 deputados hoje um terço .. é o povo criando juízo? quem dera ... ignoremos estes bandos vagabundos nas urnas.