CPI aprova acareação entre Luis Miranda e Onyx Lorenzoni
A CPI da Covid aprovou na tarde desta quarta-feira, 11, a realização de uma acareação entre o deputado federal Luis Miranda (foto), do DEM do DF, e o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni. Será a primeira diligência deste tipo no colegiado. O requerimento partiu do vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues, diante da identificação...
A CPI da Covid aprovou na tarde desta quarta-feira, 11, a realização de uma acareação entre o deputado federal Luis Miranda (foto), do DEM do DF, e o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni. Será a primeira diligência deste tipo no colegiado.
O requerimento partiu do vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues, diante da identificação de "contradições" em versões apresentadas pelo parlamentar e pelo aliado do Planalto sobre o escândalo Covaxin.
Luis Miranda é irmão de Luis Ricardo Miranda, chefe da Divisão de Importação do Ministério da Saúde. O servidor de carreira relata ter sofrido "pressão atípica" dos superiores para viabilizar a licença de importação da vacina indiana desenvolvida pelo laboratório Bharat Biotech, representado pela Precisa Medicamentos nas negociações com o Ministério da Saúde.
Os irmãos Miranda denunciaram o caso em junho, após terem alertado Jair Bolsonaro sobre indícios de corrupção nas tratativas em 20 de março, durante uma reunião no Palácio da Alvorada. Na ocasião, o presidente teria dito que acionaria a Polícia Federal. O chefe do Planalto, porém, não o fez.
Luis Ricardo alega que a primeira nota fiscal internacional do imunizante, enviada ao ministério em 18 de março, continha irregularidades grotescas, como a previsão de pagamento antecipado de 45 milhões de dólares à Madison Biotech, uma offshore localizada em um paraíso fiscal, cujo nome não constava do contrato. Além disso, o recibo previa a entrega de um quantitativo menor de doses de vacinas do que o acertado entre a pasta e a Precisa.
Após os irmãos divulgarem o caso, Onyx Lorenzoni, que, à época, ocupava o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência e o assessor especial da Casa Civil e ex-secretário executivo da Saúde, Elcio Franco, afirmaram, em coletiva de imprensa, que o documento era falso. Os dois sustentam que a Saúde recebeu a primeira invoice em 21 de março.
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Comentários (2)
Jose
2021-08-11 22:37:45Cadeia para os dois!
Odete6
2021-08-11 17:28:36Que história da carochinha!!!.... Porque que o governo de um país não entraria em contato direto com o fornecedor da vacina e se deixaria ficar à mercê de """pseudo representantes diversos"""???? Claro que tem propinodutos e dos bravos nessa história mequetrefe!!!!